Confiando em DeusPosted on04/12/202202/12/2022Autor: Metodista ItaberabaDeixe um comentário“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49:15).“Pai e Mãe durante a Gravidez”, por Katie M. Berggren Lembro-me de quando eu estava internada havia dez dias, grávida de 32 semanas da Ana Elisa. Meu coração estava cheio de medo, insegurança e incertezas. “Será que Elisa nascerá prematura?” “Ela sobreviverá?” “Minha pressão arterial vai ceder?” Eram muitas perguntas sem resposta que me deixavam cada vez mais preocupada e com medo. Uma manhã de domingo, acordei lá no hospital com o som da tv, que ficava 24 horas ligada, mas, dessa vez, era um som diferente, um hino. E, enquanto eu despertava, era como se Deus me levasse a ouvir minha mãe cantando para mim: “As ondas atendem ao meu mandar: sossegai!”. Aí comecei a chorar e a entender que Deus estava no controle da minha vida e da vida da Ana Elisa. Então decidi me levantar, tomar banho e fazer daquele dia um dia diferente. Eu decidi confiar. Eu continuava sem as respostas pelas quais eu estava até então desesperada , mas decidi que, acontecesse o que acontecesse, iria confiar nos planos de Deus. Naquele momento, meu coração transbordou de fé no fato de que Deus estava cuidando de nós. No plantão daquele domingo, os médicos começaram a indicar que, no dia seguinte, teríamos alta médica. Logo eu fiz uma associação: foi só eu confiar que tudo deu certo! Assim que o Pastor Israel, meu marido, chegou ao hospital naquela noite, após os trabalhos da igreja, compartilhei com ele tudo o que havia acontecido durante o dia. Agradecemos ao Senhor e dormimos. A segunda-feira chegou e eu superanimada em voltar para casa e aguardar mais algumas semanas até a chegada da Ana Elisa. Os médicos me encaminharam para fazer alguns exames antes de ir embora do hospital e foi então que veio a notícia inesperada: Ana Elisa precisava nascer porque estava em sofrimento fetal. Essa notícia foi um choque para nós e nos deixou muito confusos. Afinal, estávamos confiando que tudo daria certo e havia sinalizações de que iríamos ter alta. Então o que houve de errado? Foi assim que aprendi em Deus que confiar n’Ele não é uma fórmula para que Ele faça o que eu acho que será o melhor, mas crer que os planos de Deus são maiores e melhores do que os meus e que, ainda que no meu entendimento as coisas pareçam estar dando errado, Ele continua no controle de tudo. Naquele momento, o mundo parecia estar desabando. No entanto, eu sentia o Espírito Santo, que é nosso ajudador, auxiliando-me a confiar, a crer. Eu não sabia o que iria acontecer, como estava minha saúde, se Ana Elisa teria sequelas, se Deus a queria para Ele, mas aprendi naquele momento a confiar que os planos de Deus são sempre os mais adequados para mim e para minha família. Hoje eu agradeço muito a Deus por Ele ter me deixado ser mãe e por poder educar e cuidar da Ana Elisa; por Ele permitir que eu me sinta tão completa com nossa família. Mas e se não fosse assim? E se Ele a levasse? E se Ana Elisa tivesse muitas sequelas? Essas respostas eu não tenho. Mas eu creio muito, meus irmãos e irmãs, que é nos tempos difíceis que Deus prova e aumenta nossa fé, a fim de vivermos nela em qualquer circunstância, crendo e confiando que Ele está cuidando de nós. Pastora Tays RochaVocê pode gostar também:Elogio e motivaçãoCom grande alegria, Itaberaba recebe hoje seus novos pastoresCarteira perdidaFundo do poço!