“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6:6).

“Cristo Orando no Jardim do Getsêmani”, por Hermann Clementz (c. 1900)
Uma vez, ouvi de um pastor que Jesus nunca ensinou sobre como curar, como cantar, como expulsar demônios. Mas Ele ensinou a orar. Já ouvi também de um outro líder que a oração é um dos atos de piedade mais importantes da vida cristã, e também um dos mais negligenciados.
Diante disso, fico pensando nas vezes em que Jesus Se retirou para orar, para falar com Deus e acessar aquela comunhão que Ele sabia que tinha com o Pai. Isso me faz pensar que a oração não deve ser uma obrigação na vida do cristão, mas o acesso à comunhão com Deus, o que é um verdadeiro privilégio.
A pergunta que devemos fazer a nós mesmos, meus irmãos e irmãs, é se temos utilizado esse acesso à comunhão com o Pai e, caso isso ocorra, se o temos feito de maneira correta.
Precisamos pensar e refletir sobre isso, pois muitas vezes caímos em armadilhas e fazemos da oração um momento de vãs repetições, que não fazem sentido ao nosso coração, ou empregamos a oração apenas para lamentar e desabafar, ou até mesmo a reduzimos a um mero momento de petições a Deus. Essas formas de oração estão erradas? Claro que não! Afinal, nosso Deus é o único a Se inclinar para ouvir nosso clamor.
Mas o convite deste momento é para que façamos da oração uma prática de vida, de uma vida em comunhão com Deus; que usemos essa ferramenta maravilhosa para nos relacionarmos com Deus; que façamos da oração uma conversa, e não apenas um momento em que somente nós falamos ou fazemos um discurso para Deus. Precisamos estar dispostos a ouvi-Lo também. Ter uma vida de oração é abrirmos nosso coração ao Senhor e ficarmos expostos à Sua ação em nós.
A oração é importante para nosso desenvolvimento espiritual, e Jesus nos deu esse exemplo. Uma vida de oração deve produzir frutos em nós, crescimento na fé e transformação de vida.
Como igreja do Senhor, precisamos estar dispostos a essa vida de oração, uma oração genuína, verdadeira e humilde, permitindo que o Espírito Santo nos molde segundo o Seu coração.
Com muito amor,
Pastora Tays Rocha