“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6:6).
Uma vez, ouvi de um pastor que Jesus nunca ensinou sobre como curar, como cantar, como expulsar demônios. Mas Ele ensinou a orar. Já ouvi também de um outro líder que a oração é um dos atos de piedade mais importantes da vida cristã, e também um dos mais negligenciados.
Diante disso, fico pensando nas vezes em que Jesus Se retirou para orar, para falar com Deus e acessar aquela comunhão que Ele sabia que tinha com o Pai. Isso me faz pensar que a oração não deve ser uma obrigação na vida do cristão, mas o acesso à comunhão com Deus, o que é um verdadeiro privilégio.
A pergunta que devemos fazer a nós mesmos, meus irmãos e irmãs, é se temos utilizado esse acesso à comunhão com o Pai e, caso isso ocorra, se o temos feito de maneira correta.
Precisamos pensar e refletir sobre isso, pois muitas vezes caímos em armadilhas e fazemos da oração um momento de vãs repetições, que não fazem sentido ao nosso coração, ou empregamos a oração apenas para lamentar e desabafar, ou até mesmo a reduzimos a um mero momento de petições a Deus. Essas formas de oração estão erradas? Claro que não! Afinal, nosso Deus é o único a Se inclinar para ouvir nosso clamor.
Mas o convite deste momento é para que façamos da oração uma prática de vida, de uma vida em comunhão com Deus; que usemos essa ferramenta maravilhosa para nos relacionarmos com Deus; que façamos da oração uma conversa, e não apenas um momento em que somente nós falamos ou fazemos um discurso para Deus. Precisamos estar dispostos a ouvi-Lo também. Ter uma vida de oração é abrirmos nosso coração ao Senhor e ficarmos expostos à Sua ação em nós.
A oração é importante para nosso desenvolvimento espiritual, e Jesus nos deu esse exemplo. Uma vida de oração deve produzir frutos em nós, crescimento na fé e transformação de vida.
Como igreja do Senhor, precisamos estar dispostos a essa vida de oração, uma oração genuína, verdadeira e humilde, permitindo que o Espírito Santo nos molde segundo o Seu coração.
Com muito amor,
Pastora Tays Rocha