Vida na vida!Posted on23/10/202222/10/2022Autor: Metodista ItaberabaDeixe um comentário“O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).O Espírito é vida (“Jesus e os Doze Discípulos”, por Ed de Guzmán) Na parte inicial desta série que inauguramos no domingo passado (16/10), abordamos a importância do discipulado e o perigo de se caminhar sozinho. Falamos também que o discipulado deve ser geracional, isto é, passado de geração a geração. Mas para isso se fazem necessários três elementos imprescindíveis no nosso entendimento sobre o discipulado. Assim, nesta segunda parte deste artigo sobre o processo do discipulado, abordaremos um desses três elementos: entender que discipulado é vida na vida! Hoje em dia, está na moda usar a palavra “mentor”, embora semanticamente “mentor” e “discipulador” sejam sinônimos, porque ambos os termos se referem a alguém que tem a tarefa de transmitir conhecimento, sabedoria e experiência a outro. “Mentorear” significa colocar a própria mente na de outra pessoa. “Ser mentoreado” é assumir qualidades e expertises de seu mentor. Entretanto, enquanto um mentor transmite sua expertise e suas competências sobre determinadas áreas da vida do mentoreado, um discipulador transmite mais do que informação. Por meio daquilo que viveu e experimentou de Cristo e do Espírito, ele transmite vida e unção – vida de Cristo e unção do Espírito. Enquanto um mentor fala à mente, um discipulador, além da mente, fala ao coração e ao espírito. Jesus não nos deu Sua vida somente na Sua morte e ressurreição; Ele nos deu Sua vida também ao derramá-la sobre Seus discípulos, vida que foi oferecida não apenas após a Sua morte, mas também durante seus ensinamentos: “O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu disse são espírito e vida” (Jo 6:63). Jesus emanava vida em tudo que fazia. Ele não era apenas um mentor, mas o maior discipulador de vida que já houve, sendo Ele o pão da vida e tendo alimentado os discípulos com Sua própria vida. Jesus não só ensinava vida como transmitia a Sua vida, que era a doutrina e a essência. Isso é tão forte que o apóstolo João replicou o seguinte: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 Jo 3:16). O que temos que oferecer com a nossa vida é a vida de Jesus! Por isso, o discipulado deve fortalecer a mente, inspirar o coração e capacitar as mãos, porque é com a vida que ministramos e é com a vida que lidamos, para que a vida seja mais parecida com a vida de Jesus. Quanto mais formos parecidos com Jesus, mais abundante será nossa vida, pois essa abundância diz respeito à plenitude d’Ele em nós: abundância de vida, superabundância da graça! Nesta segunda parte do artigo, vimos que, no processo do discipulado, a vida é o principal – não a nossa, mas a de Cristo, pois sem Ele nada poderemos fazer e com Ele faremos as mesmas obras que Ele fez e obras ainda maiores. Desta vez, ficaremos por aqui. Aguardo você para continuarmos meditando sobre o processo do discipulado. Até a próxima, pois nossa reflexão sobre isso ainda continua. Rev. Israel A. RochaVocê pode gostar também:Discipulado como estilo de vidaDiscipulado: um estilo de vidaVida temporal e vida eternaQue vida você quer?