Vencendo no mundo com as armas da fé

O ano de 2013 será mui­to espe­ci­al para nos­sa igre­ja, entre outros moti­vos por­que com­ple­ta­re­mos 60 anos de vida e mis­são. Che­gar a essa mar­ca é moti­vo de gran­de ale­gria e de reno­va­da con­vic­ção de que o Senhor tem um pro­pó­si­to para esta comu­ni­da­de. Vive­mos dias difí­ceis e tes­te­mu­nhar uma igre­ja que che­ga aos seus 60 anos vibran­te, atu­an­te e tra­ba­lhan­do para o Rei­no de Deus é com­pro­var o vati­cí­nio de Jesus de que sua Igre­ja seria inabalável.

O gran­de desa­fio é o futu­ro. O que já foi fei­to ser­viu para che­gar­mos até aqui. E ago­ra? Para onde vamos cami­nhar como Igre­ja do Senhor Jesus? O con­tex­to a que cha­ma­mos de mun­da­no ten­de­rá, cada vez mais, a se afas­tar do pro­pó­si­to ori­gi­nal do Cri­a­dor. O povo de Deus deve rea­gir viven­do um padrão de vida dig­no, hones­to, puro, com res­pei­to, amor, cari­nho e com­pre­en­são, e dar as res­pos­tas que o mun­do pre­ci­sa ouvir.

Que res­pos­tas de fé pode­mos dar para ven­cer­mos o mun­do e as inves­ti­das do inimigo?

a) Cren­do que o Senhor é quem nos dá sus­ten­ta­ção. Como dis­se Salo­mão: “Se o Senhor não edi­fi­car a casa, em vão tra­ba­lham os que a edi­fi­cam” (Sl 127:1). Pre­ci­sa­mos ter cui­da­do com as arma­di­lhas des­tes dias, que pro­cu­ram rou­bar o tem­po da espi­ri­tu­a­li­da­de, da comu­nhão, da pie­da­de cris­tã e da devo­ção. Rea­gir con­tra essas ten­dên­ci­as é cri­ar a pos­si­bi­li­da­de de dei­xar um lega­do de fé para as gera­ções vin­dou­ras. E é isso que Deus espe­ra de nós (Sl 78:5–7). A depen­dên­cia de Deus deve ser bus­ca­da con­ti­nu­a­men­te, o que se dá de for­ma prá­ti­ca no coti­di­a­no da vida.

b) Reco­nhe­cen­do que a famí­lia e os filhos são bên­çãos de Deus. O cren­te pre­ci­sa ter a visão de que filhos são bên­çãos, e não mal­di­ção. A Igre­ja cres­ce tam­bém povo­an­do a Ter­ra com os que hão de povo­ar os Céus. Lamen­ta­vel­men­te, pela for­ma como mui­tos pais se rela­ci­o­nam com seus filhos, per­ce­be-se uma gran­de insa­tis­fa­ção no cum­pri­men­to des­se papel soci­al, que pare­ce estar sen­do pesa­do, des­gas­tan­te, difí­cil de supor­tar. Se isso esti­ver ocor­ren­do com você, bus­que for­ças em Deus e supe­re. Mari­do e mulher devem ser par­cei­ros na cri­a­ção dos filhos. Ambos devem se apoi­ar mutu­a­men­te para que haja har­mo­nia. Lem­bre-se do que a Pala­vra de Deus diz: “Os filhos são heran­ça do Senhor” (Sl 127:3). Em razão dis­so, a reco­men­da­ção que se segue é para se ter mui­tos filhos (Sl 127:5). Tal­vez o mun­do moder­no, tais as injun­ções soci­o­e­conô­mi­cas, não per­mi­ta isso, mas sai­ba que todos os filhos que você tiver, pró­pri­os ou ado­ti­vos, com fé e na depen­dên­cia de Deus, serão for­ma­dos para aben­ço­ar o mundo.

c) Viven­do uma vida de temor a Deus. Nos­sa soci­e­da­de per­deu o sen­ti­do da vida e o seu valor. Com isso, per­deu cer­tos medos, per­deu o res­pei­to às ins­ti­tui­ções, per­deu a dig­ni­da­de. Per­deu até o medo da mor­te. Vive-se como se pode e arras­ta-se por esta vida como dá. Para mui­tos, Deus já foi des­car­ta­do há tem­pos. Mas, para nós cris­tãos, o valor da vida segue o padrão do valor que damos a Deus. Daí a neces­si­da­de que temos de viver como pes­so­as temen­tes a Deus, ou seja, pes­so­as que põem no Senhor a sua con­fi­an­ça, que o amam e têm como obje­ti­vo de vida agra­dá-lo e hon­rá-lo em todos os seus pro­ce­di­men­tos. Nes­te padrão de vida, somos aben­ço­a­dos. E esta é outra arma pode­ro­sa para ven­cer o mun­do pre­sen­te: o temor do Senhor, como nos diz o Sal­mo 128: “Bem-aven­tu­ra­do aque­le que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!”

Que Deus aben­çoe a todos nós e que a nos­sa igre­ja, ao com­ple­tar seus 60 anos de exis­tên­cia, pos­sa pros­se­guir em sua mis­são, fir­me e ina­ba­lá­vel, pre­gan­do o Evan­ge­lho do Rei­no e bri­lhan­do a luz de Cristo!

Pr Tiago Valentim

Do ami­go e pastor,
Pr. Tia­go Valentin

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