“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).
Maio, o Mês da Família, está começando. Geralmente, ao longo deste período promovemos, como igreja, diversas atividades e ações em prol da família. Um exemplo é a nossa calorosa Confraternização da Família, que sempre acontece ao fim do mês de maio. Entretanto, por conta do cenário de pandemia que estamos enfrentando, neste ano isso não será possível. Em contrapartida, uma das consequências do distanciamento social a que estamos obrigados é a oportunidade de passarmos mais tempo em casa, com nossas famílias!
Assim, não deixaremos de tratar do tema “família”, pois ele nos leva a refletir sobre a importância de sairmos do plano individual e enfatizarmos o coletivo. Num tempo em que o individualismo e a realização pessoal imperam, colocar a família como foco das nossas atenções é andar na contramão deste mundo.
Quando Josué declarou diante do povo de Israel que ele e sua casa escolhiam servir a Javé, além de se posicionar teologicamente diante daquelas pessoas, o líder hebreu deixou claro que sua decisão incluía sua família. Para Josué, fazer uma escolha individual não resolvia a questão. Era preciso sinalizar que, para Javé, a salvação da família era um bem precioso e devia ser prioridade para todos.
O Mês da Família tem, entre outras finalidades, despertar e conscientizar a igreja de que temos de valorizar mais nossas famílias, dedicando tempo, carinho e atenção àqueles que convivem conosco mais de perto. Contudo, muitas demandas da vida nos forçam a colocar a família em segundo plano, atitude que certamente está fora do propósito de Deus. Em meio a essa pandemia, somos desafiados a visitar essas questões: Damos o devido valor à nossa família? Quanto tempo de qualidade dedicamos a ela? Não está na hora de diminuirmos o ritmo da nossa vida pessoal e investirmos mais nos nossos relacionamentos?
Ao criar o ser humano, Deus já previu a existência da família dando ao homem e à mulher a ordenança de que de dois se tornassem um (Gn 2:24). Em outras palavras, não cuidar da família é pecado para Deus!
Somos desafiados não só a dispensar cuidado à família, mas a querer que os que a compõem também possam dizer, assim como nós, que servem ao Senhor. Não podemos desistir de orar e incentivar nossos familiares que ainda não têm a fé firmada em Jesus a caminharem nessa direção. Para tanto, nosso testemunho é fundamental. Mais importante do que falar é agir. Se nossas atitudes forem compatíveis e coerentes com aquilo que falamos, certamente conseguiremos sensibilizar nossos familiares. Entendemos que a única forma de solucionarmos muitos dos problemas que envolvem nossa família é buscando graça e poder em Deus.
Nossas famílias precisam centrar suas vidas na pessoa de Jesus, que é a resposta para muitos relacionamentos difíceis entre pais e filhos, bem como a solução para casamentos abalados. Ele é o Caminho!
Não desista de sua família, pois Deus não desistiu dela. Creia que um dia, no tempo de Deus, você e os de sua casa poderão dizer juntos: todos nós servimos ao Senhor!
Do amigo e pastor,
Tiago Valentin