Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Porém, se vos pare­ce mal ser­vir ao Senhor, esco­lhei, hoje, a quem sir­vais: se aos deu­ses a quem ser­vi­ram vos­sos pais que esta­vam dalém do Eufra­tes ou aos deu­ses dos amor­reus em cuja ter­ra habi­tais. Eu e a minha casa ser­vi­re­mos ao Senhor” (Js 24:15).

Maio, o mês da famí­lia, está che­gan­do ao fim. Ao lon­go des­se perío­do, rea­li­za­mos diver­sas ati­vi­da­des e ações em prol da famí­lia, pro­mo­ve­mos uma cam­pa­nha de ora­ção espe­ci­al por elas, fize­mos os calo­ro­sos cul­tos nos lares e hoje encer­ra­re­mos com o Cul­to da Família.

Quan­do tra­ta­mos do tema famí­lia, saí­mos do pes­so­al e enfa­ti­za­mos o cole­ti­vo. Num tem­po em que o indi­vi­du­a­lis­mo e a rea­li­za­ção pes­so­al impe­ram, colo­car a famí­lia, o outro no foco das nos­sas aten­ções é andar na con­tra­mão des­te mundo.

Quan­do Josué decla­rou dian­te dos hebreus que ele e sua casa esco­lhi­am ser­vir a Javé, além de se posi­ci­o­nar teo­lo­gi­ca­men­te dian­te do povo, ele dei­xou cla­ro que sua deci­são incluía sua famí­lia. Para Josué, fazer uma esco­lha indi­vi­du­al não resol­via a ques­tão. Era pre­ci­so sina­li­zar que, para Javé, a sal­va­ção da famí­lia era um bem pre­ci­o­so e devia ser pri­o­ri­da­de para todos.

O mês da famí­lia tem, entre outras fina­li­da­des, des­per­tar e cons­ci­en­ti­zar a igre­ja de que temos de valo­ri­zar mais nos­sas famí­li­as, dedi­can­do tem­po, cari­nho e aten­ção àque­les que con­vi­vem conos­co mais de per­to. Con­tu­do, mui­tas deman­das da vida nos for­çam a colo­car a famí­lia em segun­do pla­no, ati­tu­de que cer­ta­men­te está fora do pla­no de Deus. Ao cri­ar o ser huma­no, Ele tam­bém pre­viu a exis­tên­cia da famí­lia, dan­do a orde­nan­ça de que de dois, homem e mulher, se tor­nas­sem um (Gn 2:24). Em outras pala­vras, não cui­dar da famí­lia é peca­do para Deus!

Somos desa­fi­a­dos não só a dis­pen­sar cui­da­do à famí­lia, mas a que­rer que os que a com­põem tam­bém pos­sam dizer, assim como nós, que ser­vem ao Senhor. Não pode­mos desis­tir de orar e incen­ti­var nos­sos fami­li­a­res que ain­da não têm a fé fir­ma­da em Jesus a cami­nha­rem nes­sa dire­ção. Para tan­to, nos­so tes­te­mu­nho é fun­da­men­tal. Mui­tos acham que, pelo mui­to falar ou con­vi­dar, as pes­so­as irão até Jesus. Mas mais impor­tan­te do que falar é agir. Se nos­sas ati­tu­des forem com­pa­tí­veis e coe­ren­tes com aqui­lo que fala­mos, cer­ta­men­te con­se­gui­re­mos influ­en­ci­ar nos­sos familiares.

Enten­de­mos que a úni­ca for­ma de solu­ci­o­nar­mos mui­tos dos pro­ble­mas que envol­vem a famí­lia é bus­can­do gra­ça e poder em Deus. Nos­sas famí­li­as pre­ci­sam cen­trar suas vidas na pes­soa de Jesus, que é a res­pos­ta para mui­tos rela­ci­o­na­men­tos difí­ceis entre pais e filhos e a solu­ção para casa­men­tos aba­la­dos. Ele é o Caminho!

Não desis­ta de sua famí­lia, pois Deus não desis­tiu dela. Creia que um dia, no tem­po de Deus, você e os de sua casa pode­rão dizer jun­tos: todos nós ser­vi­mos ao Senhor.

Pr Tiago Valentim

Com cari­nho e esti­ma pastoral,
Pr. Tia­go Valentin

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