Enquanto eu me calei…

Per­to está o Senhor dos que têm o cora­ção que­bran­ta­do e sal­va os de espí­ri­to opri­mi­do” (Sal­mo 34:18).

O Que Não Foi Dito”, por Judith Peck

Profun­dos sen­ti­men­tos de tris­te­za, desa­pon­ta­men­to e cul­pa podem levar à depres­são. Par­ti­lhar esses sen­ti­men­tos com outros, em ati­tu­de de ora­ção, e acei­tar as pro­vi­sões de Deus, o per­dão e um futu­ro bri­lhan­te, livre do mal, podem aju­dar na cura da depres­são. As difi­cul­da­des da vida são tan­tas que nenhum ser huma­no pode supor­tá-las por mui­to tem­po sem sen­tir um pou­co de deses­pe­ro ou, pior, depres­são. Deus nos tem dado um meio de per­ma­ne­cer­mos liga­dos a Ele, para que viva­mos vito­ri­o­sa, des­te­mi­da e espe­ran­ço­sa­men­te. ”Enquan­to calei os meus peca­dos, enve­lhe­ce­ram os meus ossos pelos meus cons­tan­tes gemi­dos todo o dia. Por­que a Tua mão pesa­va dia e noi­te sobre mim; e o meu vigor se tor­nou em sequi­dão de estio. Con­fes­sei-Te o meu peca­do e a minha ini­qui­da­de não mais ocul­tei. Dis­se: ‘Con­fes­sa­rei ao Senhor as minhas trans­gres­sões’; e Tu per­do­as­te a ini­qui­da­de do meu peca­do” (Sl 32:3–5) Vale a pena abrir o jogo, ras­gar a alma, dizer a Deus quem real­men­te somos, onde falha­mos, admi­tir que não con­se­gui­mos, reco­nhe­cer humil­de­men­te que sem Ele não somos; pas­sa­mos a ser quan­do Ele é em nós. Ao con­fes­sar­mos nos­sas fra­que­zas, sai­re­mos mais leves, sere­mos mais for­tes e ama­re­mos mais ao nos­so pró­xi­mo. Ao per­ce­ber­mos que não são ape­nas os outros que erram, recu­pe­ra­re­mos o vigor que um dia tive­mos e que dei­xa­mos par­tir para lon­ge de nós. “Apro­xi­mem-se de Deus, e Ele Se apro­xi­ma­rá de vocês! Peca­do­res, lim­pem as mãos, e vocês, que têm a men­te divi­di­da, puri­fi­quem o cora­ção” (Tg 4:8) Nos­so Deus é vivo e quer habi­tar nos­so cora­ção. Mas para que Ele per­ma­ne­ça em nos­so meio é impor­tan­te que tenha­mos uma mudan­ça de pos­tu­ra. Deus não pode habi­tar o cora­ção de quem se com­praz com a men­ti­ra ou vive em peca­do. Por isso, é neces­sá­rio que nos afas­te­mos das prá­ti­cas peca­mi­no­sas e nos dedi­que­mos à fé. A ora­ção é um diá­lo­go com Deus. E, na con­di­ção de diá­lo­go, ela impli­ca, obvi­a­men­te, uma inte­ra­ção pes­so­al e com­ple­xa, e não ape­nas um rotei­ro pron­to para ser reci­ta­do. Impli­ca tam­bém bus­car a inti­mi­da­de com Deus, que nos livra­rá de todo espí­ri­to de depres­são e mor­te. Se você, assim como tan­tas pes­so­as, pre­ci­sa des­sa liber­ta­ção, sai­ba: Jesus e todos aque­les que Ele lhe envi­ar vão ajudá-lo(a), e você será liberto(a)!

Pr. Lucas Gomes

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