Quaresma, tempo de preparação espiritual

Esta­mos no tem­po da Qua­res­ma, que é um perío­do de 40 dias de pre­pa­ra­ção para a Pás­coa. Tem­po impor­tan­te para refle­tir sobre a entre­ga de Jesus por nós. O nome “Qua­res­ma” vem da expres­são lati­na qua­dra­ge­si­ma dies (qua­dra­gé­si­mo dia) e se refe­re aos 40 dias que ante­ce­dem a Pás­coa. É um tem­po de arre­pen­di­men­to e dis­ci­pli­na, que pre­pa­ra o cora­ção para a ale­gria da fes­ta da Pás­coa, quan­do se cele­bra a res­sur­rei­ção de Jesus. “Lem­bra-te de Jesus Cris­to, res­sus­ci­ta­do den­tre os mor­tos! Fiel é esta pala­vra: se com Ele mor­re­mos, com Ele vive­re­mos; se com Ele sofre­mos, com Ele rei­na­re­mos!” (2 Tm 2:11–12a).

A Qua­res­ma nos lem­bra que o sofri­men­to pes­so­al pelo Evan­ge­lho, por Jesus Cris­to, é uma gra­ça. Segun­do o após­to­lo Pau­lo aos Fili­pen­ses, “a vocês foi dado o pri­vi­lé­gio de não ape­nas crer em Cris­to, mas tam­bém de sofrer por Ele, já que estão pas­san­do pelo mes­mo com­ba­te que me viram enfren­tar e ago­ra ouvem que ain­da enfren­to” (Fp 1:29–30).

Enten­da-se, por­tan­to, que a pro­va­ção em si tam­bém faz par­te de nos­so cres­ci­men­to e de nos­so ama­du­re­ci­men­to: “Lem­brem-se de como o Senhor, o seu Deus, os con­du­ziu por todo o cami­nho no deser­to, duran­te estes qua­ren­ta anos, para humi­lhá-los e pô-los à pro­va, a fim de conhe­cer suas inten­ções, se iri­am obe­de­cer aos Seus man­da­men­tos ou não. Assim, Ele os humi­lhou e os dei­xou pas­sar fome. Mas depois os sus­ten­tou com maná, que nem vocês nem os seus ante­pas­sa­dos conhe­ci­am, para mos­trar a vocês que nem só de pão vive­rá o homem, mas de toda pala­vra que pro­ce­de da boca do Senhor. As rou­pas de vocês não se gas­ta­ram e os seus pés não incha­ram duran­te esses qua­ren­ta anos. Sai­bam, pois, em seu cora­ção, que, assim como um homem dis­ci­pli­na o seu filho, da mes­ma for­ma o Senhor, o seu Deus, os dis­ci­pli­na” (Dt 8:2–5).

Meus irmãos, con­si­de­rem moti­vo de gran­de ale­gria o fato de pas­sa­rem por diver­sas pro­va­ções, pois vocês sabem que a pro­va da sua fé pro­duz per­se­ve­ran­ça. E a per­se­ve­ran­ça deve ter ação com­ple­ta, a fim de que vocês sejam madu­ros e ínte­gros, sem lhes fal­tar coi­sa algu­ma” (Tg 1:2–4).

Apro­vei­te­mos esse tem­po para apren­der­mos a viver cen­tra­dos na cruz e em sua men­sa­gem, pois não há outro Evan­ge­lho para a igre­ja e para o mundo.

Pas­tor Lucas Gomes

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