Coragem ou Covardia?

As pes­so­as hones­tas são cal­mas e con­fi­an­tes, cora­jo­sas como um leão” (Pro­vér­bi­os 28.1b – Bíblia “A Mensagem”).

Pedro se aco­var­da e afunda

Pedro, um pres­ti­gi­o­so dis­cí­pu­lo, um excep­ci­o­nal homem de Deus, fez obras extra­or­di­ná­ri­as para Ele, mai­o­res até que as de Jesus, rea­li­zou gran­des sinais e mara­vi­lhas, escre­veu duas car­tas pri­mo­ro­sas para não judeus ex-pagãos na Tur­quia, entre os anos 60 e 68 depois da mor­te de Cristo.

A atu­a­ção de Pedro havia se vol­ta­do para o imen­so mun­do dos gen­ti­os, que tam­bém pre­ci­sa­vam ouvir a men­sa­gem do evan­ge­lho e alcan­çar o amor e a sal­va­ção de Cristo.

A popu­la­ção mun­di­al naque­la épo­ca era de 300 milhões de pes­so­as, das quais cer­ca de 54 milhões esta­vam sob o jugo do Impé­rio Roma­no. A Chi­na, na mes­ma épo­ca, tinha 60 milhões de habi­tan­tes, ou seja, era mais popu­lo­sa que o Impé­rio Roma­no, e Roma nem sabia que eles exis­ti­am. Naque­le mes­mo perío­do, os chi­ne­ses inven­ta­ram o papel e apren­de­ram a con­fec­ci­o­nar porcelana.

Pedro mor­reu como um homem de gran­de cora­gem, foi per­se­gui­do até o final de sua vida e, con­ta a tra­di­ção, foi mor­to cru­ci­fi­ca­do de cabe­ça para bai­xo. Mas nem sem­pre foi assim. A Bíblia rela­ta vári­os atos de covar­dia por par­te do apóstolo:

1. Não teve cora­gem para orar e fazer vigí­lia soli­ci­ta­da por Jesus (Mc 14:37) 2. Não que­ria evan­ge­li­zar uma pes­soa de cul­tu­ra dife­ren­te da dele (At 10:13–15) 3. Não teve cora­gem de con­ti­nu­ar a andar de for­ma sobre­na­tu­ral (Mt 14:30)

Pare­ce que a cora­gem de Pedro era somen­te quan­do ele esta­va com alguém – uma espé­cie de “cora­gem cole­ti­va” (sabe aque­la cora­gem que temos quan­do esta­mos em ban­do e nos tor­na­mos bem valen­tes com a nos­sa tur­ma para nos defen­der?). Jun­to com outras pes­so­as ele era bem cora­jo­so (Mt 16:22–23; Jo 18:10), mas sozi­nho era um covar­de, não reco­nhe­ceu Jesus e negou ser dis­cí­pu­lo d’Ele (Jo 18:25).

Cora­gem não é a ausên­cia do medo, e sim a supe­ra­ção do medo! Hou­ve inú­me­ros momen­tos de um Pedro aco­var­da­do, porém o pró­prio Pedro ven­ceu o cár­ce­re de sua covardia.

E você? Tem sido corajoso(a) ou covar­de? Tem ido até as últi­mas con­sequên­ci­as nas suas ati­tu­des erra­das ou tem ido até o fim por Cristo?

Lem­bre-se: cora­gem não se fin­ge; ou você tem ou não tem! Pen­se nisso.

Por­que Deus não nos tem dado espí­ri­to de covar­dia, mas de poder, de amor e de mode­ra­ção” (2 Tm 1:7).

Cora­jo­sa­men­te,

Rev. Isra­el Rocha

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