Sol da justiça

Mas para vós outros que temeis o meu nome nas­ce­rá o sol da jus­ti­ça, tra­zen­do sal­va­ção nas suas asas; sai­reis e sal­ta­reis como bezer­ros sol­tos da estre­ba­ria” (Mala­qui­as 4:2).

Nada é para sem­pre! Sim, todas as coi­sas têm um come­ço e um fim; sejam elas boas ou más, um dia vão aca­bar. Tudo que nos cer­ca é fini­to, inclu­si­ve as pes­so­as, que um dia vão nos dei­xar. A úni­ca coi­sa que dura­rá para sem­pre é a vida eter­na con­ce­di­da por Deus gra­ci­o­sa­men­te a todos nós.

É cer­to que a nos­sa von­ta­de é de que as coi­sas que nos agra­dam nun­ca aca­bem e que as coi­sas que nos entris­te­cem pas­sem o mais rápi­do pos­sí­vel. Con­tu­do, há mui­tas situ­a­ções que fogem do nos­so con­tro­le. É quan­do faze­mos como o sal­mis­ta: olha­mos para o hori­zon­te ou para os mon­tes e nos per­gun­ta­mos de onde nos virá o nos­so socor­ro (Sl 121). Nos­sa fé nos leva a crer e res­pon­der que nos­so socor­ro vem do Senhor, que fez o céu e a ter­ra. Entre­tan­to, aguar­dar por esse socor­ro é, na mai­o­ria das vezes, uma luta que pare­ce que não terá fim. E se tor­na um gran­de desa­fio decla­rar, como o após­to­lo Pau­lo, que a nos­sa leve e momen­tâ­nea tri­bu­la­ção não se com­pa­ra à gló­ria que está por vir.

Na hora em que esta­mos pas­san­do pela luta, ela não nos pare­ce nem leve e nem tam­pou­co momen­tâ­nea; pelo con­trá­rio, pare­ce ser infi­ni­ta, inter­mi­ná­vel e insu­por­tá­vel! Mas toda luta vai aca­bar. Tão cer­to como o sol nas­ce todos os dias, as tris­te­zas e tri­bu­la­ções têm um fim em nos­sa vida. O pro­fe­ta Mala­qui­as con­so­la o povo dizen­do que, para aque­les que temem o nome do Senhor, o sol da jus­ti­ça rai­a­rá e as injus­ti­ças, lutas e desi­gual­da­des vão acabar.

Pode­mos cho­rar à noi­te, mas a ale­gria, a luz, o sol virá pela manhã. Um sol que bri­lha em nos­sas vidas para dis­si­par toda tre­va do peca­do e toda escu­ri­dão da mor­te. Deus é jus­to juiz e por isso Sua ação, além de con­so­la­do­ra e reno­va­do­ra, é tam­bém jus­ti­fi­ca­do­ra; ou seja, toda injus­ti­ça que nos aco­me­te é rever­ti­da e dissipada.

Esta­mos ini­ci­an­do o Adven­to, um tem­po de espe­ra, de expec­ta­ti­va pela vin­da do Sal­va­dor. Mais uma vez o sol da jus­ti­ça vai rai­ar com toda a sua exu­be­rân­cia e poder!

Que, nes­te novo Natal que vamos cele­brar, o meni­no Jesus pos­sa renas­cer em nos­sas vidas, tra­zen­do jus­ti­ça e luz para nos dar espe­ran­ça! “O povo que jazia em tre­vas viu gran­de luz, e aos que vivi­am na região e som­bra da mor­te res­plan­de­ceu-lhes a luz” (Mt 4:16).

Pr Tiago Valentim

Do ami­go e pastor,
Pr. Tia­go Valentin

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