Estamos passando por um novo tempo em nossa igreja, tempo de reestruturação, de novos membros, de novos rumos, Pequenos Grupos, ampliação do templo, reunião de oração aos domingos de manhã, apresentações externas do nosso Teatro etc. Tudo que é novo causa certa resistência, mudança de pastores, troca de liderança e muitas vezes até canções novas no louvor: será que a igreja vai gostar, vai aceitar?
Muitas vezes limitamos o agir de Deus por receio da resposta da igreja, ou de parte dela. Premissas como “não se mexe em time que está ganhando”, “é melhor do jeito que está” e “aparentemente está dando resultado” engessam o poder de Deus, que escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias.
Afinal estamos preocupados em agradar o cabeça ou o corpo?
Deus é um Pai de amor e não age com violência. Mas, por mais gentil que seja, quando tem pressa em Sua obra, Ele dá um jeito de intervir e nos colocar nos trilhos.
Casa rebelde somos, não só quando damos espaço ao diabo, mas quando usamos Deus de acordo com nossa conveniência, religiosidade, moralidade e costumes, nosso medo do novo e nossa idolatria pessoal. Apatia, acomodação e espírito de covardia não provêm de um Deus ousado, que nos surpreende a cada momento.
É chegado um novo tempo, em que mais promessas d’Ele para nossa igreja estão sendo derramadas, por mais que possamos estar pagando para ver o resultado das mudanças pelas quais estamos passando.
Deus nos ama e faz o impossível para nos agradar, desde que nossos caprichos e visão limitada não engessem o agir d’Ele.
Temos a honra de dizer que nossa igreja pertence ao Senhor Jesus, pois mais uma vez é chegado o tempo: “ Porque eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá e não será retardada; porque, em vossos dias, ó casa rebelde, falarei a palavra e a cumprirei, diz o Senhor Deus” (Ez 12:25).
Por Carla Stracke Pimentel