Quando o PG se torna essencial

Nes­te mês, com­ple­ta­mos oito anos de implan­ta­ção da visão do dis­ci­pu­la­do na nos­sa igre­ja em Ita­be­ra­ba, por meio dos Peque­nos Gru­pos (PGs). Para come­mo­rar o suces­so des­sa pre­ci­o­sa ini­ci­a­ti­va, esta­be­le­ce­mos junho como o Mês do Dis­ci­pu­la­do, com vári­as ati­vi­da­des para apro­fun­dar­mos e ampli­ar­mos nos­so enten­di­men­to acer­ca do tema. Con­tri­buin­do com esse pro­pó­si­to, nos­so Boin publi­ca duran­te este mês uma série de depoi­men­tos a res­pei­to da impor­tân­cia do dis­ci­pu­la­do e dos PGs na vida de nos­sos irmãos e irmãs. Nes­ta sema­na, quem nos traz seu tes­te­mu­nho é nos­sa ama­da irmã Pris­ci­la Carratú.

Pris­ci­la Car­ra­tú e seu PG: amor à pri­mei­ra vista!

Sempre gos­tei de tra­ba­lhar fora, exer­cer minha pro­fis­são no tur­no da tar­de. É um horá­rio que me agra­da. Pos­so acor­dar com cal­ma, às vezes pre­pa­rar o almo­ço ou dar um jei­to na casa. A gen­te che­ga tar­de em casa, mas foge dos horá­ri­os de pico nes­ta cida­de tumultuada.

Eu sem­pre me sen­ti atraí­da a par­ti­ci­par de um PG, mas era impe­di­da pelo horá­rio, pois saía do tra­ba­lho às 10 da noi­te. Quan­do sur­giu a opor­tu­ni­da­de e fui pela pri­mei­ra vez… foi amor à pri­mei­ra vis­ta! Me sen­ti em casa, cer­ca­da por pes­so­as que esta­vam ali de ver­da­de – não cum­prin­do um pro­to­co­lo, mas dis­pos­tas à comu­nhão real, sen­do edi­fi­ca­das e edi­fi­can­do ao mes­mo tem­po! Se abrin­do! Uau! É a per­cep­ção de cons­truir­mos Cris­to uns nos outros, tijo­li­nho por tijo­li­nho. Rimos e cho­ra­mos! Comi­das e abra­ços! Ora­mos e medi­ta­mos na Pala­vra. Sem­pre juntos.

Depois dis­so, meu horá­rio tão cati­vo se tor­nou um pro­ble­ma. Cada quin­ta-fei­ra (dia do meu PG) exi­gia uma logís­ti­ca dife­ren­te. Con­ta­va com a boa von­ta­de dos meus cole­gas de tra­ba­lho para con­se­guir estar jun­to dos meus irmãos e irmãs, e Deus sem­pre dava um jei­ti­nho. Esta­va con­ven­ci­da de que pre­ci­sa­ria mudar defi­ni­ti­va­men­te meu horá­rio de tra­ba­lho, o horá­rio para o qual eu havia sido con­tra­ta­da; mas o momen­to de pedir isso aos meus che­fes nun­ca pare­cia opor­tu­no. Aflição.

Essa mudan­ça era meu dese­jo e da minha famí­lia. Ora­mos por isso em casa e no PG. E foi rápi­do! Gran­de foi minha sur­pre­sa quan­do meu che­fe me cha­mou dizen­do que pre­ci­sa­va de mim em outra fun­ção, aumen­tan­do minhas res­pon­sa­bi­li­da­des e mudan­do meu horá­rio! Fiquei de boca aber­ta! Quão sur­pre­en­den­te é o grau de cui­da­do do meu Senhor, que mes­mo nas peque­nas coi­sas cui­da de mim! É um Pai zeloso.

Tenho cer­te­za de que há um pro­pó­si­to em tudo que está acon­te­cen­do em minha vida e na vida dos meus irmãos, nos pre­pa­ran­do mutu­a­men­te para seme­ar Sua Pala­vra, nos capa­ci­tan­do e edi­fi­can­do. Dou gló­ria a Deus por eles esta­rem comi­go, com­par­ti­lhan­do coi­sas ínti­mas, tocan­do sem­pre com amor em assun­tos deli­ca­dos e geran­do trans­for­ma­ção. São assun­tos nos quais tal­vez nun­ca toca­ría­mos de outra for­ma, mas a pre­sen­ça pal­pá­vel do Espí­ri­to San­to nos con­ven­ce, reve­la, con­so­la e transforma.

Meu dese­jo com este bre­ve tes­te­mu­nho é enco­ra­jar todos a par­ti­ci­par de um PG. Hoje per­ce­bo que é impos­sí­vel cres­cer sozi­nha e que é só atra­vés da vida dos outros que con­se­gui­mos desen­vol­ver vári­as das carac­te­rís­ti­cas de Cris­to. Não é uma ques­tão de que­rer, e sim de pre­ci­sar! Além dis­so, é bem mais diver­ti­do! Venham!

Por Pris­ci­la Car­ra­tú Almei­da, mem­bra da IM em Itaberaba

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