“Não bombardeiem de críticas as pessoas quando elas cometem um erro, a menos que queiram receber o mesmo tratamento. O espírito crítico é como um bumerangue” (Mateus 7:1–2 – A Mensagem: Bíblia em Linguagem Contemporânea).
O cristianismo é uma lei da consciência. Uma das diferenças de postura entre o Jesus dos evangelhos e o cristianismo institucional está em que Jesus não esperava de alguém que não fosse Seu seguidor que vivesse de acordo com os Seus ensinamentos e critérios. Jesus não pedia de alguém que não via o mundo como Ele via que vivesse do modo como Ele sugeria. Jesus, na verdade, desencorajava ativamente os que tinham a pretensão de ser Seus seguidores, deixando claro que viver do modo como Ele estava sugerindo requeria uma ousadia colossal e um esforço sobre-humano (não é fácil ser discípulo/a).
O cristianismo, ao contrário, espera continuamente do resto do mundo que opere com base nos seus ensinamentos e critérios. Como se fosse legítimo – como se fosse de algum modo “cristão” – não vivermos muitas vezes o que Cristo nos manda e exigirmos de quem não vê o mundo como nós vemos que viva do modo que nós achamos importante.
A façanha está em que muitos cristãos exigem que os outros operem baseados nos seus critérios, enquanto eles mesmos não operam de acordo com os critérios de Jesus.
Cuidado! Se não quiser ser condenado, não condene. Seja o cristão que deve ser e não cobre de um não cristão um comportamento cristão.
Que Deus nos dê autenticidade para vivermos e influenciarmos nossa sociedade sem precisarmos usar palavras, mas simplesmente com um modo de agir genuíno e consciente.
Em Cristo,
Pastor Israel Rocha (Inspirado em texto de Paulo Brabo para o blog “A Bacia das Almas”.)