Não critique o que Deus abençoou!

Trans­for­ma­ção: bus­can­do a von­ta­de de Deus em tudo

Aben­ço­a­rei os que te aben­ço­a­rem e amal­di­ço­a­rei os que te amal­di­ço­a­rem” (Gêne­sis 12:3).

Vive­mos num mun­do de mudan­ças em que a glo­ba­li­za­ção e a tec­no­lo­gia estão avan­çan­do, e cada vez mais se fazem neces­sá­ri­as novas mudan­ças, bem como rees­tru­tu­rar­mos nos­sa vida dian­te delas. Mui­to da Igre­ja Meto­dis­ta de cem anos atrás já não cabe hoje em nos­sa era pós-moder­na; então, embo­ra a igre­ja não pre­ci­se ser rein­ven­ta­da, é neces­sá­rio que ela seja “repin­ta­da”. Como meto­dis­tas, temos a nos­sa tra­di­ção, que a prin­cí­pio nos clas­si­fi­ca como uma igre­ja his­tó­ri­ca, mas as gló­ri­as do pas­sa­do não podem estar à fren­te do que Deus quer fazer conos­co hoje.

Este mun­do está indo de mal a pior, mui­tas pes­so­as têm pro­cu­ra­do outras igre­jas e até outras reli­giões. Afi­nal de con­tas, “pagan­do bem que mal tem”? A igre­ja que ofe­re­cer mais ben­çãos ou mais mila­gres aca­ba­rá levan­do mais fiéis. Faz-se urgen­te uma visão mais pro­fun­da do que é o Rei­no de Deus, que é mui­to mai­or do que cada um de nós, do que as bên­çãos e os mila­gres que rece­be­mos, do que as nos­sas lide­ran­ças… O Rei­no está mui­to aci­ma de tudo isso.

Hoje exis­tem mui­tas igre­jas que se orga­ni­zam em peque­nos gru­pos, fazem reti­ros etc., mas ain­da não abra­ça­ram total­men­te uma visão mais pro­fun­da do Rei­no e têm mani­pu­la­do as pes­so­as, fazen­do delas suas pró­pri­as mari­o­ne­tes. Não pode­mos ser cegos que gui­am outros cegos (cf. Mt 15:14); por esse moti­vo, deve­mos enten­der que essa visão do Rei­no é a luz de Cris­to (cf. Mt 4:16 e Jo 3:19). O após­to­lo Pau­lo foi encon­tra­do por essa luz (cf. At 9:3) e pas­sou a trans­mi­tir essa visão.

Deus nos deu essa visão do Rei­no, Deus nos deu uma mis­são e, aten­den­do a ela, deve­mos sair de nos­sa zona de con­for­to não para mani­pu­lar pes­so­as nem para brin­car com elas, mas para guiá-las ao cami­nho da ver­da­de e a uma vida abun­dan­te. Pois, se não fizer­mos isso, elas vão desa­pro­var todo o nos­so tra­ba­lho e todo o nos­so esfor­ço, cri­ti­can­do o que Deus abençoou!

As pes­so­as cri­ti­cam o que não conhe­cem, mas não podem cri­ti­car o que Deus já aben­ço­ou! Para que isso não acon­te­ça, faz-se neces­sá­rio rea­li­zar­mos todo o tra­ba­lho com base nes­sa visão do Rei­no a que me refe­ri, com pai­xão e temor! Ain­da assim, será pos­sí­vel obser­var três tipos de pes­so­as, medi­an­te a visão que Deus nos dá: as que sabem o que está acon­te­cen­do; as que ape­nas obser­vam o que está acon­te­cen­do; e as que fazem com que a visão pre­va­le­ça. Em qual des­ses tipos você se encaixa?

Faz-se neces­sá­rio ser­mos mui­to mais do que uma igre­ja séria; faz-se neces­sá­rio ser­mos uma igre­ja rele­van­te para a nos­sa famí­lia, para a nos­sa cida­de e para a nos­sa nação. A ques­tão ago­ra é outra: não é se eu que­ro mudar ou não, mas se eu que­ro mudar ago­ra ou depois, por­que, se não parar­mos de cri­ti­car e não fizer­mos a dife­ren­ça no meio em que vive­mos, tudo vai con­ti­nu­ar igual ou até piorar.

A visão é de Deus. Não cri­ti­que, envol­va-se e você verá o que Deus pode fazer por meio de uma igre­ja com a moti­va­ção cer­ta. “Por­tan­to, meus ama­dos irmãos, sede fir­mes, ina­ba­lá­veis e sem­pre abun­dan­tes na obra do Senhor, saben­do que, no Senhor, o vos­so tra­ba­lho não é vão” (1 Co 15:58).

Pr. Isra­el Rocha

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.