Mariana Wada
Me chamo Mariana Wada, e sou missionária, pela JOCUM (Jovens com uma missão), há três anos. Já conheci algumas bases no Brasil e no exterior, onde pude me capacitar e crescer, começando em meu caráter, para assim continuar sendo alguém que abençoa e ama pessoas. Meu primeiro contato com a Jocum, foi em 2014, onde participei da EMF (Escola Missionária de Férias), onde aprendi mais sobre missão e serviço. Fiz minha ETED (escola de treinamento e discipulado), no mesmo ano, porque Deus me pediu. A princípio eu não queria fazer, mas escolhi obedecer à vontade de Deus para minha vida. Foi uma das decisões mais difíceis, porque precisei abrir mão da faculdade, para fazer algo que no momento nem eu queria. No final da ETED, entendi que deveria continuar em missões, na JOCUM. Deus confirmou isto através de Jeremias 1, me dizendo que deveria continuar na missão, e não mais olhar para trás.
Foi uma decisão difícil, mas que me honrou muito, porque nestes três anos em missão, pude aprender e conhecer tantas pessoas, culturas, costumes… Puder servi-las e aprender com elas. Em 2015 fui para o Havaí, para conhecer e ajudar no desenvolvimento de uma ferramenta chamada UNISKRIPT. É um alfabeto composto de símbolos, cuja oralidade é o Português. Ou seja, são símbolos que auxiliam na tradução da Bíblia , e simplificam o aprendizado do Português, relacionando cada símbolo com um fonema da Língua Portuguesa, que também traz uma consciência fonológica para os que aprendem o alfabeto.
Atualmente estou na base Jocum Ponta Grossa –PR, trabalhando com crianças e adolescentes de um projeto social, dando uma oficina de Linguagens – Inglês e UNISKRIPT, utilizando a bíblia como ferramenta principal para as aulas. Em breve irei me capacitar em aconselhamento, e continuarei com os projetos do Uniskript. Estou aberta ao que Deus me pedir para fazer ou ir, para continuar influenciando nas diversas áreas da sociedade.
Missão é algo que vem do coração de Deus, não apenas para mim, mas para todos aqueles que têm o coração disponível para Deus. Mesmo sem Ele me chamar, eu me fiz disponível para viver o que Ele tinha e tem para mim. Antes de eu entender que missão é o meu chamado, eu disse ‘sim’, mesmo antes de Ele me chamar. Mesmo sem eu entender, eu aprendi, pela fé, a confiar e caminhar.
Gabrielle Oliveira
Olá! Eu me chamo Gabrielle Oliveira e sou missionária pela Jovens com uma Missão (Jocum). Há alguns anos, Deus me chamou para esta jornada missionária e, em 2020, eu disse sim a esse convite.
Desde 2015, quando participei do projeto “Uma Semana pra Jesus” em Jundiapeba, distrito de Mogi das Cruzes (SP), meu coração começou a arder pelos perdidos e não alcançados. Com isso, comecei a pesquisar cursos para poder me capacitar e, a partir disso, tive o meu primeiro contato com a Jocum, realizando a Escola de Missões Urbanas (EMU) por meio de uma das bases da organização na capital paulista – a Jocum São Paulo.
Iniciei essa caminhada de capacitação porque entendia em Deus que era tempo de aprimorar meus dons e talentos e descobrir ferramentas a serem aplicadas no futuro. Então, em 2018 participei do Treina Malta, uma iniciativa da Confederação Metodista de Jovens. No ano seguinte, fiz a Escola Missionária de Férias (EMF), promovida pela Jocum Campinas, e também realizei a Escola de Missões pra Cidade (EMPC), pela Jocum Casa. Por fim, em 2020, depois de muitas renúncias e em meio à pandemia, fiz a Escola de Treinamento e Discipulado (ETED), pela Jocum São Paulo.
Renunciar a um emprego no qual eu trabalhava havia sete anos, renunciar a uma vida financeira estável, renunciar à família, aos amigos e, simplesmente, obedecer a Deus foi completamente desafiador e muito difícil. Hoje, porém, vejo que foi a melhor decisão que já tomei, pois pude viver os maiores milagres de Deus em minha vida, e digo com convicção que meu relacionamento com Ele está mais profundo e sólido, firmado na Rocha.
No tempo em que eu estava na ETED, tive a oportunidade de cumprir o período prático da escola no Sertão nordestino, tendo atuado no interior do Piauí, de Pernambuco e da Bahia. Foram dias de grande choque cultural, mas também de muita alegria para mim. Olhar para os sertanejos e sentir a forma como eles me receberam, isso me trouxe um sentimento de constrangimento por todo o amor e cuidado que esse povo tinha por mim e pela minha equipe. Posso dizer que lá eu deixei uma família, e meu coração se rendeu ao privilégio de amá-los como Jesus os ama, de olhar para eles como Cristo os olha.
A partir dessa experiência, Deus tem me direcionado para, daqui a alguns anos, plantar um projeto no Sertão do Nordeste junto com uma equipe que está sendo formada pela Jocum Casa. Nosso foco é levar o Reino de Deus e ser carta viva para os sertanejos.
Atualmente, estou como obreira na Jocum Casa, em São Paulo, liderando a hospitalidade da base e trabalhando com a ETED Ao Destinatário: a Carta de Deus para os Povos Ainda Esquecidos. Vejo que esse tem sido um tempo de grande aprendizado, pois lido com vários tipos de pessoas e personalidades diferentes, o que me torna apta a liderar e discipular.
Percebo que nossa missão vai muito além do que imaginamos, pois é uma ordenança para todos, conforme Mateus 28:19. Não que necessariamente todos devam largar seus empregos e partir para uma região ou país não alcançado. A missão pode ser cumprida em qualquer lugar: no trabalho, em casa, na igreja, no mercado… Na verdade, cumprir a missão é compartilhar o pão, é amar como Cristo amou, anunciando essa maravilhosa graça redentora de Deus. É levar a mensagem da reconciliação e, por fim, trazer os filhos de volta ao Pai.