A proposta de discipulado na nossa Igreja visa o fortalecimento da vida cristã e o alcance de novas pessoas para a família de Deus. O principal lugar para vivenciarmos o discipulado hoje são os Pequenos Grupos (PGs), que devem ser abraçados por cada membro da igreja. Como temos visto, os PGs podem abençoar nossas vidas e a Igreja de diversas maneiras, promovendo comunhão, evangelização, integração e confraternização. No último boletim, tratamos da comunhão. Queremos, hoje, falar do segundo elemento essencial à vida cristã, o qual é objeto de nosso interesse nos PGs: a evangelização.
Trata-se da missão da Igreja de Jesus Cristo. Igreja que não evangeliza estagna e morre. Ao evangelizar, a Igreja cumpre o mandamento de Jesus (Mt 28:19; Mc 16:15) e, ao mesmo tempo, provê seu crescimento e sua continuidade como agência relevante neste mundo. Esse crescimento não pode ser meramente vegetativo (quando há somente o batismo de filhos de crentes), mas multiplicador, com o alcance de novas vidas e famílias para Cristo, as quais engrossarão as fileiras dos salvos.
Evangelizar é tarefa da Igreja. Tarefa especial que nem aos anjos foi dada, como se conclui da afirmação bíblica que mostra a impossibilidade de qualquer nova revelação divina ser trazida por anjos (Gl 1:8), bem como da convocação de Pedro para anunciar o Evangelho a Cornélio, aconselhada por um anjo, já que essa tarefa é humana, dos salvos por Cristo Jesus (At 10:22).
A evangelização é uma nobre tarefa, da qual os salvos não podem se omitir. Cada crente precisa ter alegria no ato de evangelizar, encarar isso como estilo de vida e comunicar com intensidade, alegria e vida as boas novas do Evangelho.
Os PGs são uma das muitas oportunidades de Deus para alcançar vidas para Cristo, por meio da maior estratégia de evangelização que existe: a amizade. Conquiste um amigo e você estará apto a conquistar alguém para Jesus. Cada PG deve ter como meta o desafio de ter pelo menos 50% de seus integrantes como gente que é alvo de evangelização: amigos, parentes, vizinhos, colegas de trabalho ou mesmo desconhecidos.
Se cada discípulo se envolver na tarefa cotidiana de preocupar-se com alguém, orar por essa pessoa, interessar-se por ela, entregar-lhe um folheto evangelístico, convidá-la para um culto no templo ou para uma reunião do PG, então nos alegraremos com aquilo que Deus pode e quer fazer por meio de nós. Façamos a nossa parte, que Deus continuará fazendo a d’Ele, pois Ele é incansável. Como disse Jesus: “Meu Pai trabalha até agora e eu também”.
Que o Pai nos abençoe sempre e que saibamos cumprir a nossa missão de evangelizar, sendo discípulos verdadeiros, à semelhança do que está descrito em 2º Timóteo 2:2. Que os nossos PGs sejam fonte de bênçãos inesgotáveis, na medida em que ofereçam da água saudável do Cristo Salvador!
No caminho do discipulado,
Rev. Tiago Valentin