Trinta anos produzindo pérolas

Nos­so Coral na Can­ta­ta de Natal de 1998.

Nos­so Coral no Cul­to da Pai­xão, em pra­ça públi­ca (abril de 2019).

Dian­te de um futu­ro sem hora de che­gar ao cer­to, o Coral da Igre­ja Meto­dis­ta em Ita­be­ra­ba, ungi­do pelo poder do Espí­ri­to San­to, traz os mais belos acor­des e can­ções para pas­se­ar pelos bos­ques do ago­ra, cele­bran­do suas bodas de pérola!

Nos­so Coral sem­pre acre­di­tou em vidas que fos­sem mar­ca­das por tri­lhas sono­ras que tes­te­mu­nhas­sem o pro­pó­si­to res­tau­ra­dor de Jesus, vidas que trou­xes­sem mar­cas que aju­das­sem a alma a eco­ar os mais lin­dos cân­ti­cos de ale­gria. Péro­la é uma feri­da cica­tri­za­da, cura­da e trans­for­ma­da. Quan­tas pes­so­as são machu­ca­das todos os dias, levam uma vida toda cheia de feri­das e assim vão cri­an­do resis­tên­ci­as que as fazem mais tris­tes e dolo­ri­das. “No mun­do aqui, a luta con­ti­nua. São cora­ções can­sa­dos de chorar…”

Assim, ao lon­go des­ses 30 anos, nos­so Coral foi ins­tru­men­to de Deus para pro­du­zir péro­las. Sim, em todos esses anos, vidas foram res­tau­ra­das, pes­so­as per­do­a­ram e foram per­do­a­das e mui­tos apren­de­ram a amar como Jesus.

Péro­las, mui­tas péro­las! A cada can­ção, mui­tas pes­so­as foram colo­can­do cama­das de amor sobre suas feri­das, e estas se trans­for­ma­ram em lin­das péro­las, feri­das cica­tri­za­das no san­gue pode­ro­so de Jesus.

Há 30 anos, nas­ce­mos para viver momen­tos, espe­ci­al­men­te aque­les que embe­le­zam angús­ti­as, que eter­ni­zam sen­ti­men­tos, que mol­du­ram os qua­dros vivi­dos com mais do amor de Cris­to. Se ain­da há ostras vazi­as, não é por­que não tenham sido feri­das, mas por­que não sou­be­ram per­do­ar, com­pre­en­der e trans­for­mar a dor em amor. Esta é a razão pela qual con­ti­nu­a­mos o nos­so minis­té­rio de pro­du­zir péro­las. Com fé, nós segui­mos can­tan­do: “O Seu amor levou-me até as mon­ta­nhas; me fez voar, pla­nan­do pelo mar. Foi ali, no alto dos Seus ombros, que eu apren­di: sou for­te pra lutar!”.

Por Dil­son Júlio da Sil­va, inte­gran­te do Coral da Igre­ja Meto­dis­ta em Itaberaba

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