Jesus Cristo, Filho de Deus!

Nati­vi­da­de” (Sadao Watanabe)

O nas­ci­men­to de Jesus foi o cum­pri­men­to de uma pro­mes­sa aguar­da­da havia milha­res de anos. O povo de Isra­el ansi­a­va pelo Cris­to que viria sal­var, res­ga­tar e res­tau­rar a sor­te do povo de Deus. “Cris­to” sig­ni­fi­ca “o ungi­do” e, por isso, quan­do dize­mos que Jesus é o Cris­to, decla­ra­mos que está sobre Ele uma unção de liber­ta­ção. Quan­do Jesus nas­ceu e foi iden­ti­fi­ca­do como Filho de Deus, aque­les que reco­nhe­ce­ram ser Ele o Ungi­do se ale­gra­ram, pois a liber­ta­ção tão espe­ra­da final­men­te acon­te­ce­ria, con­for­me decla­rou o sacer­do­te Simeão: “Ago­ra, Senhor, podes des­pe­dir em paz o Teu ser­vo, segun­do a Tua pala­vra; por­que os meus olhos já viram a Tua sal­va­ção, a qual pre­pa­ras­te dian­te de todos os povos: luz para reve­la­ção aos gen­ti­os, e para gló­ria do Teu povo de Isra­el” (Lc 2:29–32).

Con­tu­do, a expec­ta­ti­va do povo judeu esta­va for­te­men­te asso­ci­a­da à liber­ta­ção ins­ti­tu­ci­o­nal. Eles que­ri­am ver-se livres da opres­são polí­ti­ca, cul­tu­ral e reli­gi­o­sa que, no momen­to do nas­ci­men­to de Jesus, era exer­ci­da pelo Impé­rio Roma­no. Por diver­sas vezes em Seu minis­té­rio, Jesus dei­xou cla­ro que Seu rei­no não era ter­re­no, mas divi­no. Mui­tos inclu­si­ve se frus­tra­ram com tal posi­ci­o­na­men­to, pois havia inte­res­ses por trás des­sa expec­ta­ti­va. Já que Jesus seria o novo rei, quem esta­va pró­xi­mo d’Ele dese­ja­va reco­nhe­ci­men­to e privilégios.

Jesus nas­ceu para evan­ge­li­zar os pobres: “[O Espí­ri­to do Senhor] envi­ou-Me para pro­cla­mar liber­ta­ção aos cati­vos e res­tau­ra­ção da vis­ta aos cegos, para pôr em liber­da­de os opri­mi­dos, e apre­go­ar o ano acei­tá­vel do Senhor” (Lc 4:18–19). O Cris­to tinha, por­tan­to, uma unção de liber­ta­ção sobre Si. Esta­va em Jesus a auto­ri­da­de para levar espe­ran­ça aos pobres, liber­tar os cati­vos, curar os enfer­mos, res­tau­rar os opri­mi­dos de espí­ri­to e anun­ci­ar um novo tem­po: o tem­po do Senhor para Seu povo.

Essa unção de liber­ta­ção se reno­va a cada Natal, quan­do cele­bra­mos o nas­ci­men­to do Cris­to, que veio para bri­lhar em nos­sas vidas, dis­si­pan­do as tre­vas da mor­te. Mes­mo sem usar pala­vras, ape­nas com Suas ati­tu­des, Jesus é capaz de mudar a his­tó­ria de quem n’Ele crê. Veio sim­ples, humil­de e frá­gil como um bebê para sim­bo­li­zar que os fra­cos e inde­fe­sos são Sua pri­o­ri­da­de. Assim é o Filho do Deus, uma fon­te ines­go­tá­vel e atem­po­ral de salvação!

Que nes­te Natal Cris­to pos­sa renas­cer em nos­sos cora­ções e em nos­sas casas e famí­li­as, para tra­zer liber­ta­ção de víci­os, com­pul­sões, enfer­mi­da­des físi­cas e emo­ci­o­nais, opres­sões e todos os sinais de mor­te que nos cer­cam. Vamos viver e tes­te­mu­nhar que a ver­da­dei­ra razão do Natal é a sal­va­ção que está em Jesus Cristo.

Que Jesus aben­çoe você e um feliz Natal!

Pr Tiago Valentim

Tia­go Valen­tin, pastor

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