A força do amor

Deus amou tan­to o mun­do que foi capaz de dar Seu Filho uni­gê­ni­to para res­ga­tá-lo. A gran­de expres­são do amor de Deus se dá na figu­ra do Seu Filho. Jesus é envi­a­do para pro­var o amor de Deus por todo o mun­do, o que Ele foi capaz de fazer com Sua pró­pria vida e com Seu sacri­fí­cio. O Pai envi­ou Seu úni­co filho, Seu bem mais pre­ci­o­so, para pro­var Seu amor.

Dife­ren­te­men­te do amor vivi­do por nós, seres huma­nos, o amor de Deus é altruís­ta, radi­cal e irre­ver­sí­vel. Ele nos ama sem espe­rar abso­lu­ta­men­te nada em tro­ca. E esse amor não faz acep­ção de pes­so­as; todos(as) são amados(as) indis­tin­ta­men­te com a mes­ma inten­si­da­de. E não há nada que pos­sa­mos fazer para mere­cer ou mudar esse amor; Deus sem­pre nos amou e sem­pre nos amará.

A nós só nos cabe res­pon­der afir­ma­ti­va­men­te ao gra­ci­o­so amor de Deus e, prin­ci­pal­men­te, per­mi­tir que esse amor trans­bor­de em nos­sa vida de tal manei­ra que tudo o que pen­sar­mos, fizer­mos ou falar­mos trans­mi­ta esse sentimento.

O mun­do está caren­te de amor, mas não aque­le des­car­tá­vel e volú­vel que é apre­sen­ta­do e ven­di­do nas tele­no­ve­las ou nos fil­mes hollywo­o­di­a­nos. O mun­do pre­ci­sa é de um amor que ver­da­dei­ra­men­te dê sen­ti­do à exis­tên­cia das pes­so­as e mos­tre a cada uma o valor que o Cri­a­dor dá à sua vida. Não há nada de erra­do em que­rer sen­tir-se ama­do por outra pes­soa. Con­tu­do, o mais impor­tan­te amor que temos de sen­tir todos os dias é o que vem do cora­ção de Deus.

O que vemos no minis­té­rio de Jesus é que Ele empre­ga­va mui­to mais tem­po bus­can­do viver a dou­tri­na do que sim­ples­men­te em pre­gá-la ou em ficar cate­qui­zan­do Seus dis­cí­pu­los. Na ver­da­de, a encar­na­ção do Cris­to é a inten­ção con­cre­ta de Deus de cum­prir Sua pro­mes­sa de que o Mes­si­as viria para liber­tar Seu povo. Ou seja, as mui­tas pala­vras pro­fé­ti­cas trans­for­ma­ram-se em uma ati­tu­de, um ato con­cre­to: “E o Ver­bo se fez car­ne e habi­tou entre nós, cheio de gra­ça e de ver­da­de, e vimos a sua gló­ria, gló­ria como do uni­gê­ni­to do Pai” (Jo 1:14).

Jesus tinha ple­na cla­re­za de Sua mis­são e por isso sabia que o povo já esta­va enfa­da­do de pala­vras lan­ça­das ao ven­to. Era pre­ci­so agir, era pre­ci­so encar­nar o amor do Pai. O minis­té­rio de Jesus foi e con­ti­nua sen­do tão impac­tan­te por­que Ele pra­ti­ca­va com a mes­ma auto­ri­da­de com que pre­ga­va. Como Sua pre­ga­ção con­fron­ta­va e desa­fi­a­va o viver coti­di­a­no e Suas ati­tu­des eram coe­ren­tes com essa pre­ga­ção, isso tinha um impac­to impres­si­o­nan­te na vida das pessoas.

Que nós, como igre­ja, pos­sa­mos bus­car viver e expres­sar inten­sa­men­te esse amor, den­tro e fora das qua­tro pare­des do tem­plo, com ati­tu­des que às vezes nos pare­cem peque­nas, mas podem sig­ni­fi­car bas­tan­te para quem não rece­be um abra­ço ou um bei­jo há mui­to tem­po. “Se alguém dis­ser: Amo a Deus, e odi­ar a seu irmão, é men­ti­ro­so; pois aque­le que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4:20).

Que a pre­sen­ça de Deus pos­sa ser tes­te­mu­nha­da e evi­den­ci­a­da em nos­sas vidas por meio de ati­tu­des con­cre­tas de amor ao nos­so próximo.

Pr Tiago Valentim

No amor de Cristo,
Pr. Tia­go Valentin

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