Jesus, o melhor amigo

Jesus Acal­ma a Tem­pes­ta­de”,
por Lau­ra James (1995)

Ora, levan­tou-se gran­de tem­po­ral de ven­to, e as ondas se arre­mes­sa­vam con­tra o bar­co, de modo que o mes­mo já esta­va a encher-se de água. E Jesus esta­va na popa, dor­min­do sobre o tra­ves­sei­ro; eles o des­per­ta­ram e lhe dis­se­ram: Mes­tre, não te impor­ta que pere­ça­mos? E ele, des­per­tan­do, repre­en­deu o ven­to e dis­se ao mar: Acal­ma-te, emu­de­ce! O ven­to se aqui­e­tou, e fez-se gran­de bonan­ça.” (Mar­cos 4:37–39).

Pare para pen­sar no seu cír­cu­lo de ami­za­des e res­pon­da. Você tem um ami­go para todas as horas? Você tem alguém com quem pos­sa con­tar em todos os momen­tos da sua vida? Tal­vez uma res­pos­ta posi­ti­va a essas per­gun­tas não seja a rea­li­da­de de mui­tas pes­so­as aqui.

Lem­bro-me de uma can­ção que eu can­ta­va na minha ado­les­cên­cia: “Se tudo é gra­ça e o céu está azul / se a nuvem pas­sa em dire­ção ao sul / se tudo é ale­gria e vai tudo bem / é fácil ter fé e ficar em pé. / Mas se vem a chu­va e o tem­po mau / se a fé é inse­gu­ra, super­fi­ci­al / sem pro­fun­di­da­de, pura emo­ção / é só cho­rar, vai tudo para o ar”. Pois é nes­sas situ­a­ções que encon­tra­mos os ver­da­dei­ros ami­gos. É mais fácil fazer e man­ter ami­gos quan­do as coi­sas estão bem, quan­do o tem­po é de fes­ta, quan­do se pode retri­buir algu­ma coi­sa. Porém, os ver­da­dei­ros ami­gos se fazem pre­sen­tes mes­mo quan­do as coi­sas não vão mui­to bem, mes­mo quan­do as cir­cuns­tân­ci­as da vida estão desfavoráveis!

Sabe­mos que pode­mos con­tar com um gran­de ami­go que vai estar conos­co em todos os momen­tos de nos­sa vida, um ami­go para todas as horas. Jesus é esse gran­de ami­go, que cami­nha conos­co em espe­ran­ça soli­dá­ria! N’Ele você pode con­fi­ar, pois Ele nun­ca falhou, nun­ca falha e nun­ca falhará!

As tem­pes­ta­des da vida são mai­o­res do que nos­sas for­ças – e nem pen­se em ven­cê-las sozi­nho! Como os dis­cí­pu­los, nós, com cer­te­za, nos esfor­ça­mos para con­tor­nar os pro­ble­mas, para sair ile­sos das tem­pes­ta­des. Mas, tam­bém como eles, não somos capa­zes de enfren­tar a fúria das ter­rí­veis tem­pes­ta­des. Mui­tas vezes nos­sos esfor­ços não podem ven­cer os pro­ble­mas e lutas da vida. Mas o bom ami­go Jesus segue conos­co. Ele acal­ma a fúria dos ven­tos e tem­pes­ta­des; “as ondas aten­dem ao Seu man­dar: ‘Sos­se­gai!’”.

As tem­pes­ta­des da vida virão de qual­quer manei­ra e em qual­quer tem­po; nem sem­pre esta­re­mos pre­pa­ra­dos. Jesus é o ami­go que está conos­co no meio das tem­pes­ta­des da vida.

Na pas­sa­gem que abre esta refle­xão, o bar­co esta­va agi­ta­do e os dis­cí­pu­los apa­vo­ra­dos. Mas Jesus dor­mia. Sabe por quê? Por­que Ele é a pró­pria paz no mun­do agi­ta­do, que está sob Seu con­tro­le sem­pre. É o ami­go para todas as horas, que não nos desam­pa­ra em momen­to algum.

Nes­te dia, dei­xo com você, meu ami­go, minha ami­ga, uma ben­ção irlan­de­sa de que gos­to mui­to: “Que o cami­nho seja bran­do a teus pés e o ven­to sopre leve em teus ombros. Que o sol bri­lhe cáli­do sobre tua face e as chu­vas cai­am sere­nas em teus cam­pos. E, até que eu te veja de novo, que Deus te guar­de na pal­ma de Suas mãos!”.

Até a volta!

Por Dil­son Júlio da Sil­va,
teó­lo­go e mem­bro da Igre­ja Meto­dis­ta em Itaberaba

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