Somos todos Marias!

Hoje, domin­go de Pás­coa, é o dia mais impor­tan­te do ano, quan­do cele­bra­mos o gran­de sen­ti­do da nos­sa fé: a sal­va­ção. Somos sal­vos do peca­do, somos sal­vos da mor­te, somos sal­vos da per­di­ção, somos sal­vos de nós mes­mos. É na res­sur­rei­ção de Jesus que fir­ma­mos nos­sa fé.

Além de ser um fato úni­co, pois não há nenhum outro regis­tro na his­tó­ria de um Deus que tenha res­sus­ci­ta­do den­tre os mor­tos, a res­su­rei­ção é o meio pelo qual somos recon­ci­li­a­dos com o Pai. Por meio do sacri­fí­cio de Cris­to, a pon­te que esta­va que­bra­da foi recons­truí­da. Ao res­sus­ci­tar no ter­cei­ro dia de sua mor­te, Jesus res­ta­be­le­ceu nos­so aces­so dire­to ao Deus Pai. Essa é men­sa­gem em que cre­mos, pre­ga­mos e vive­mos: Jesus Cris­to ressurreto!

Hoje, ao veri­fi­car­mos o regis­tro bíbli­co, fica um pou­co mais fácil assi­mi­lar o que acon­te­ceu há qua­se 2 mil anos, pois temos aces­so ao come­ço, ao meio e ao fim des­sa his­tó­ria. Ou seja, sabe­mos que Jesus mor­reu e tam­bém que res­sus­ci­tou. Mas como deve ter sido para os dis­cí­pu­los e dis­cí­pu­las que viram o Mes­tre ser reti­ra­do mor­to daque­la cruz? Os rela­tos dos Evan­ge­lhos dão con­ta de que foram pou­cos os que segui­ram até o fim com Jesus. O exem­plo mai­or é Pedro, que, lite­ral­men­te, negou ser Seu dis­cí­pu­lo por três vezes.

Ao lon­go do minis­té­rio de Jesus, pode­mos obser­var que as mulhe­res tive­ram um papel de des­ta­que. Em diver­sos rela­tos, elas foram o prin­ci­pal alvo da gra­ça de Deus. Cer­ta­men­te, um dos epi­só­di­os mais sig­ni­fi­ca­ti­vos da pre­sen­ça femi­ni­na no minis­té­rio de Jesus é a visi­ta ao sepul­cro das Mari­as, no domin­go, pri­mei­ro dia da sema­na (Mc 16:1–2). Elas foram até lá para ungir o cor­po de Jesus, prá­ti­ca que se asse­me­lha, por exem­plo, ao que faze­mos no Oci­den­te, quan­do home­na­ge­a­mos os mor­tos com coro­as de flores.

Mas, como bem sabe­mos, ao che­ga­rem ao jar­dim em que se situ­a­va o túmu­lo, as Mari­as des­co­bri­ram que Jesus havia res­sus­ci­ta­do. Assim que rece­be­ram a notí­cia, elas não tive­ram dúvi­da e foram ime­di­a­ta­men­te anun­ci­ar que a pro­mes­sa havia se cum­pri­do e que, de fato, Jesus era o Cris­to, o Ungi­do de Deus.

O con­vi­te e o desa­fio para nós, hoje, é fazer­mos como aque­las Mari­as: anun­ci­ar a boa nova do Evan­ge­lho, de que o Cris­to res­sus­ci­tou para nos dar vida, e vida eterna!

Quan­tas pes­so­as nós conhe­ce­mos que estão sem espe­ran­ça, sem paz e sem sen­ti­do para viver. Mas nós conhe­ce­mos o Cami­nho que pode levá-las a ter uma vida ple­na e abun­dan­te. Somos cha­ma­dos e cha­ma­das a tes­te­mu­nhar, por meio de pala­vras e ati­tu­des, que cre­mos e vive­mos uma fé viva e que traz vida. Por­tan­to, cele­bre­mos e anun­ci­e­mos o Cor­dei­ro de Deus que tira do peca­do do mundo!

Pr Tiago Valentim

Feliz Pás­coa!
Rev. Tia­go Valentin

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