Ganhando ou perdendo, honremos ao Senhor!

Não impor­ta se ganhar­mos ou per­der­mos: nós vamos hon­rar ao Senhor!” Esta fra­se foi extraí­da do fil­me “Desa­fi­an­do Gigan­tes”, que con­ta a tra­je­tó­ria de um téc­ni­co de fute­bol ame­ri­ca­no que, pela fé em Jesus, con­se­guiu moti­var e dire­ci­o­nar seu time à vitó­ria. Na pelí­cu­la, o time aca­ba ganhan­do não por­que Deus quis, mas por­que os joga­do­res não esta­vam ali para ganhar ou per­der, e sim para hon­rar a Deus com a sua dedi­ca­ção. E foi isso que lhes trou­xe a vitória.

Ao escre­ver esta pas­to­ral, eu me lem­brei des­sa his­tó­ria, pois tam­bém esta­mos envol­vi­dos no cli­ma de uma com­pe­ti­ção: a Copa do Mun­do de Fute­bol. A sele­ção bra­si­lei­ra foi des­clas­si­fi­ca­da, não dis­pu­ta mais o títu­lo, e eu per­gun­to o que muda depois des­sa der­ro­ta? Para quem dá mui­ta impor­tân­cia a um cam­pe­o­na­to de fute­bol, a des­clas­si­fi­ca­ção ou per­da de um títu­lo pode ser um ver­da­dei­ro tem­po de luto. É pos­sí­vel que todo o “patri­o­tis­mo” que obser­va­mos quan­do se can­ta o Hino Naci­o­nal Bra­si­lei­ro vá para o ralo jun­to com o res­to da dig­ni­da­de do povo. Nes­se caso, ganhar ou per­der muda mui­ta coi­sa, pois só há uma alter­na­ti­va: ganhar. Se a sele­ção bra­si­lei­ra con­quis­tas­se o títu­lo, seria o melhor time do mun­do, ain­da que não fos­se. Mas, como per­deu, será o pior time do mun­do, ain­da que não seja!

Tra­zen­do esse con­tex­to para a nos­sa vida cris­tã, pode­mos tam­bém nos per­gun­tar: o que muda quan­do ganha­mos ou per­de­mos? Segun­do o pro­fe­ta Haba­cu­que, nada deve mudar em rela­ção à nos­sa fé no Sal­va­dor. Nas pala­vras do pro­fe­ta: “Ain­da que a figuei­ra não flo­res­ça, nem haja fru­to na vide; o pro­du­to da oli­vei­ra min­ta, e os cam­pos não pro­du­zam man­ti­men­to; as ove­lhas sejam arre­ba­ta­das do apris­co, e nos cur­rais não haja gado, toda­via, eu me ale­gro no Senhor, exul­to no Deus da minha sal­va­ção” (Hb 3:17–18).

A fé de Haba­cu­que não esta­va ali­cer­ça­da nas cir­cuns­tân­ci­as favo­rá­veis ou des­fa­vo­rá­veis, nas con­quis­tas ou der­ro­tas, mas no Deus que não muda. Todos nós pas­sa­mos por lutas, tem­pos em que não há flor, fru­tos, óleo, man­ti­men­to, bens etc. Con­tu­do, o livro de Ecle­si­as­tes nos garan­te que há tem­po para tudo, den­tro dos pro­pó­si­tos de Deus; há tem­po de ganhar e tam­bém de per­der (Ec 3:1–8). Ou seja, esta­mos sus­ce­tí­veis às vicis­si­tu­des da vida, situ­a­ções que podem mudar com­ple­ta­men­te nos­sa exis­tên­cia; mas o Deus da vida nun­ca muda.

De nos­sa par­te, o que deve­mos fazer é hon­rar ao Senhor o tem­po todo e nos ale­grar­mos na vitó­ria ou na der­ro­ta, pois uma con­quis­ta huma­na nes­ta vida ter­re­na não se com­pa­ra à con­quis­ta eter­na e divi­na que rece­be­mos do Senhor. Nada e nin­guém pode nos tirar essa alegria.

Faz par­te da nos­sa natu­re­za a von­ta­de de ganhar, e a ver­da­de é que nin­guém gos­ta de per­der. Mas, se a sele­ção bra­si­lei­ra ganhou ou per­deu, se pas­sar­mos por lutas ou não, se con­quis­tar­mos o que que­re­mos ou não, nada terá tan­ta impor­tân­cia, pois nos­sa ale­gria está no Senhor, no Deus da nos­sa sal­va­ção. E, por isso, nós O hon­ra­re­mos sempre!

Pr Tiago Valentim

Ganhan­do ou per­den­do, que­ro hon­rar ao Senhor!
Pr. Tia­go Valentin

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