Felicidade, onde estás?

Todas as pes­so­as bus­cam a feli­ci­da­de com unhas e den­tes. A bus­ca da feli­ci­da­de é o motor uni­ver­sal que colo­ca em movi­men­to todas as rela­ções humanas.

Feli­ci­da­de, onde estás? Quem és tu? Tens um nome um preço?

Cha­mas-te dinhei­ro e mora na casa dos ricos? Cha­mas-te bem-estar e mora nos palá­ci­os dos pode­ro­sos? Cha­mas-te sor­te gran­de? Cha­mas-te bom empre­go? Quem és tu feli­ci­da­de, onde estás?

Ao lon­go da His­tó­ria os homens têm dis­cu­to sobre o sen­ti­do de sua feli­ci­da­de. Uns a pro­cu­ram no pra­zer, outros na vir­tu­de, outros no conhe­ci­men­to, outros na amizade.

No Anti­go Tes­ta­men­to feli­ci­da­de era dei­xar mui­tos filhos para a pos­te­ri­da­de, a mul­ti­pli­ca­ção do reba­nho, uma espo­sa ama­da e vir­tu­o­sa (lem­bram-se de Pro­vér­bi­os 31?), a com­pa­nhia dos ami­gos, ser ama­do e bem-quis­to na ter­ra e tam­bém ter sabe­do­ria, que sem­pre foi mui­to valo­ri­za­da na antiguidade.

Jesus Cris­to, ao con­trá­rio, nun­ca pos­suiu bem nenhum, sem­pre foi pobre, nun­ca teve filhos, nem reba­nho, não foi bem-quis­to por onde pas­sa­va (só alguns pou­cos o ama­ram ver­da­dei­ra­men­te). Mas havia uma feli­ci­da­de que não era uma ale­gria momen­tâ­nea. Sua feli­ci­da­de ema­na­va do amor com que se unia a todos os homens e ao Pai.

Feli­ci­da­de não é sim­ples­men­te ale­gria, nem tão pou­co êxi­to nos negó­ci­os ou nas ati­vi­da­des. A feli­ci­da­de come­ça den­tro de nós. Nun­ca exis­tiu tan­tas fal­sas ima­gens de feli­ci­da­de como nos dias atu­ais. Nor­mal­men­te ela é con­fun­di­da com con­for­to, com dese­jos supér­flu­os que são aten­di­dos, com ócio e pra­zer cons­tan­tes. É por isso que as frus­tra­ções são cada vez maiores.

Agos­ti­nho, que viveu no séc. IV, pro­cu­rou duran­te toda a sua vida a feli­ci­da­de nos “pra­ze­res da car­ne”, até que um dia ele encon­trou a Cris­to e pro­fe­riu uma fra­se que resu­me tudo isso que fala­mos até agora:

- “Fizes­te-nos, Senhor, para Ti, e nos­so cora­ção per­ma­ne­ce inqui­e­to enquan­to não des­can­sar em Ti”.

Ama­dos irmãos, só há um cami­nho para encon­trar a feli­ci­da­de que é sinô­ni­mo de vida abun­dan­te: Jesus Cris­to. Tudo o mais é secun­dá­rio. Feli­ci­da­de não se bus­ca de fora para den­tro. Feli­ci­da­de vem de den­tro. Ser infe­liz é ter cora­ção inqui­e­to. Ser feliz é des­can­sar Naque­le que nos cha­mou para o Seu des­can­so. Assim seja!

Pr. Daniel Rocha

Pr. Dani­el Rocha

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