A cruz mudou (muda) tudo!

Cer­ta­men­te, a pala­vra da cruz é lou­cu­ra para os que se per­dem, mas para nós, que somos sal­vos, poder de Deus” (1 Corín­ti­os 1:18).

Cruz Vazia con­tra um Céu Fecha­do” (foto), por Rus­sell Shively

Esta­mos no come­ci­nho do ano e este é um tem­po em que mui­tas pes­so­as deci­dem esta­be­le­cer seus alvos para o perío­do, o que pre­ten­dem fazer e como che­gar bem ao fim do ano. Do lado opos­to ao dos nos­sos pla­nos está a rea­li­da­de, e nem sem­pre os dois – pla­nos e rea­li­da­de – são compatíveis.

O que dizer des­te ano? 2018, sem som­bra de dúvi­da, pode entrar na gale­ria daque­les anos em que as expec­ta­ti­vas pes­so­ais e cole­ti­vas são altís­si­mas. Há quem espe­re ansi­o­sa­men­te por uma revan­che do Bra­sil sobre a Ale­ma­nha na Copa do Mun­do de fute­bol; há tam­bém quem espe­re mui­to por um empre­go; e o que dizer das elei­ções, em espe­ci­al a presidencial?

Mas, embo­ra as expec­ta­ti­vas sejam altas, o sen­ti­men­to em geral é de deses­pe­ran­ça, des­cré­di­to e des­mo­ti­va­ção. Ao que pare­ce, 2018 será um ano duro. Tal­vez essa desa­fi­a­do­ra rea­li­da­de nos empur­re de fato para um lugar de total fal­ta de espe­ran­ça. Con­tu­do, temos de olhar para este novo ano sob uma óti­ca mui­to espe­ci­al, e meu con­vi­te é que enca­re­mos 2018 sob a pers­pec­ti­va da cruz.

Ao enxer­gar­mos este ano a par­tir da cruz, pre­ci­sa­mos lem­brar que a cruz é lugar de renún­cia. Jesus renun­ci­ou à Sua majes­ta­de, ao Seu poder, à Sua vida para nos sal­var. Renun­ci­ou ao Seu eu para fazer a von­ta­de do Pai. Tal­vez pre­ci­se­mos pen­sar o quan­to esta­mos dis­pos­tos a renun­ci­ar a tudo o que já pla­ne­ja­mos para 2018 em detri­men­to da von­ta­de de Deus. Tal­vez quei­ra­mos apre­sen­tar a Deus uma agen­da pron­ti­nha para este ano, mas será que já gas­ta­mos algum tem­po per­gun­tan­do a Ele quais são os Seus pla­nos para cada um de nós em 2018?

Quan­do olha­mos para a cruz, tam­bém vemos a gra­ça divi­na. Na ver­da­de, o lugar na cruz era de fato nos­so, mas, pela gra­ça, Deus nos livrou da con­de­na­ção. Fico pen­san­do: seria Deus capaz de nos livrar da dure­za de 2018? Eu creio que sim! Deus nos entre­gou Seu Filho para nos liber­tar não só na eter­ni­da­de, mas tam­bém ago­ra. Deus nos ama e, pela Sua gra­ça, tem pra­zer em nos livrar e nos abençoar.

Que, antes de tudo, pos­sa­mos con­fi­ar e con­tar com a gra­ça de Deus que está sobre todos nós!

Ao olhar­mos para a cruz, não pode­mos dei­xar de notar que ela está vazia. Isso sig­ni­fi­ca que Jesus ven­ceu; ou, melhor ain­da, sig­ni­fi­ca que Ele nos deu a vitó­ria. A cruz vazia é sinal de reden­ção, triun­fo, vitó­ria da vida sobre a mor­te. Cre­mos que, se nos­so olhar for um olhar de fé e per­se­ve­ran­ça, pode­re­mos des­fru­tar da vitó­ria ao final de 2018; não a vitó­ria que acha­mos que mere­ce­mos, mas aque­la que já está pro­pos­ta no cora­ção de Deus. Nos­sa mai­or vitó­ria, ao final de 2018, será ter olha­do todos os dias do ano para a cruz de Cristo.

Sem­pre que nos desa­ni­mar­mos e pen­sar­mos em desis­tir, que pos­sa­mos olhar para a cruz e assim nos lem­brar­mos do amor incal­cu­lá­vel e do esfor­ço sobre-huma­no que Jesus empre­gou e tem empre­ga­do por nós. E que essa seja então a moti­va­ção mai­or para con­ti­nu­ar­mos tri­lhan­do os cami­nhos do Senhor.

Pr Tiago Valentim

Tia­go Valen­tin, pastor

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