Como é bom ter mãe!

Mãe, onde está o meu sapa­to?” “Mãe, a senho­ra pode me acor­dar às 6 horas? Pre­ci­so sair cedo.” “Não con­si­go pas­sar essa rou­pa, é mui­to com­pli­ca­da… Mãe, pas­sa pra mim?” Essas e outras são situ­a­ções do nos­so dia a dia que “mis­te­ri­o­sa­men­te” são resol­vi­das por nos­sas mães, aque­las super­mu­lhe­res, for­tes, dedi­ca­das e amo­ro­sas, às vezes bra­vas, mas sem­pre corajosas.

Quem são essas mulhe­res incrí­veis que, com um mis­to de gra­ci­o­si­da­de e aus­te­ri­da­de, estão sem­pre em cena em nos­sas vidas, assu­min­do papel de destaque?

Às vezes me pego pen­san­do no que seria de nós sem nos­sas mães… Dá pra ima­gi­nar uma vida sem mãe? Pois é, não dá.

A Bíblia nos con­ta sobre mui­tas mães que inter­fe­ri­ram na his­tó­ria da huma­ni­da­de. Mulhe­res que tes­te­mu­nha­ram seu papel de mães em situ­a­ções extre­mas, ven­cen­do gran­des obs­tá­cu­los e sen­do for­ma­do­ras de cará­ter. Fala-nos, por exem­plo, da cora­gem de Joque­be­de, mãe de Moi­sés (Ex 2:1–4); da guer­rei­ra Débo­ra, que se colo­cou como mãe de Isra­el (Jz 5:7); do amor mater­no reve­la­do na cor­te de Salo­mão (1 Rs 3:26); de Isa­bel, a mãe de João Batis­ta, pre­cur­sor do Mes­si­as (Lc 1:13); da agra­ci­a­da Maria, mãe do Sal­va­dor (Lc 1:30–31); da fé pre­sen­te em Euni­ce, mãe de Timó­teo (2 Tm 1:5). Enfim, mães espi­ri­tu­ais e fisi­o­ló­gi­cas que dedi­ca­ram suas vidas e habi­li­da­des para o ser­vi­ço a Deus.

Ser mãe é pade­cer num paraí­so.” Essa fra­se é de um poe­ma do escri­tor Coe­lho Neto que se inti­tu­la “Ser mãe”. Uma fra­se mui­to usa­da que expres­sa uma rea­li­da­de às vezes mal com­pre­en­di­da. Será que enten­de­mos real­men­te a gran­de­za do que uma mãe repre­sen­ta para nós?

O amor de uma mãe é retra­ta­do em Isaías 49:15 e se asse­me­lha ao amor de Deus pelo povo de Isra­el. Que amor é esse, então? Amor de mãe é incon­fun­dí­vel, traz segu­ran­ça e for­ça, pro­mo­ve a paz e acal­ma o cora­ção. Tem aque­le gos­ti­nho do bolo de cenou­ra com cho­co­la­te que nin­guém mais no mun­do faz igual; tem chei­ro de rou­pa lava­da e bem pas­sa­da que nos faz sen­tir-nos impor­tan­tes onde quer que vamos; tem a for­ça de que pre­ci­sa­mos para enfren­tar os obs­tá­cu­los e ven­cer as difi­cul­da­des do dia a dia; e é mais for­te e sau­dá­vel do que qual­quer vita­mi­na. Enfim, a que mais pode­ría­mos com­pa­rar o amor de mãe?

Bem, além de tudo isso, o amor de mãe tem o poder con­fe­ri­do por Deus de ser a guar­da­do­ra de uma vida que come­ça em seu ven­tre, onde ocor­re o mai­or mila­gre da natu­re­za. E tem tam­bém a bele­za de dar à luz uma nova vida.

A mãe que bus­ca o amor de Deus para exer­cer seu papel tem sem­pre uma pala­vra ami­ga, um con­so­lo, uma moti­va­ção, uma ins­tru­ção, uma “recei­ta mági­ca” para ofe­re­cer ao filho, ori­en­ta­da pela luz da Pala­vra. Uma mãe que reco­nhe­ce a gran­de­za do amor de Deus ensi­na o cami­nho no qual seu peque­ni­no deve andar e não per­mi­te que a ilu­são e as luzes do mun­do o encan­tem mais do que a Pala­vra de Deus.

Nes­te dia, as flo­res mais chei­ro­sas e mais colo­ri­das estão decla­man­do a bele­za e a rique­za que essas mulhe­res, mães, guer­rei­ras, cora­jo­sas e esco­lhi­das por Deus possuem.

Assim como Deus esco­lheu Maria, esco­lheu você, mamãe, para gerar um filho e cui­dar dele com dedi­ca­ção e amor. Ine­ren­te a você, mãe, é a vir­tu­de ple­na do amor que vem de Deus!

Levan­tam-se seus filhos e lhe cha­mam dito­sa” (Pv 31:28a).

Sem. Edmil­son Oliveira

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