Quem está falando o nome de jesus?

Usa-se o nome de Jesus no Espi­ri­tis­mo, no Eso­te­ris­mo, nos cul­tos Afro, no Isla­mis­mo e no Budis­mo. Jesus está nas músi­cas de MPB, é cita­do por ban­das de rock, por esco­las de sam­ba, é impres­so em cami­se­tas, é envi­a­do aos milha­res em ora­ções pela Inter­net, é repe­ti­do por artis­tas deca­den­tes que ago­ra, ao verem o suces­so des­va­ne­cer, saú­dam o nome de Jesus. Até polí­ti­co quan­do vai a um cul­to evan­gé­li­co dá um “gló­ria a Jesus”, mes­mo quan­do todos sabem que ele tem lá seus gui­as e orixás.

Jesus não está nem um pou­co inte­res­sa­do que invo­quem o seu nome por uma gen­te que não tem com­pro­mis­so algum com Sua Pala­vra. Ele mes­mo dis­se: “Esse povo hon­ra-me com os lábi­os, mas o cora­ção está lon­ge de mim” (Mc 6.6). Pro­fe­rir o nome de Jesus sem que antes o cora­ção se con­ver­ta e o joe­lho se dobre, é irre­ve­rên­cia, é insul­to, é pala­vre­a­do vazio.

Usar o nome de Jesus não quer dizer abso­lu­ta­men­te nada, se antes não hou­ver um reco­nhe­ci­men­to do Seu senho­rio sobre a nos­sa vida. Pau­lo diz que “ao nome de Jesus se dobre todo o joe­lho e toda lín­gua con­fes­se que Jesus é o Senhor” (Fp 2.10). Há mui­to povo que se diz cris­tão, mas ser­vin­do a demô­ni­os, ouvin­do a espí­ri­tos enga­na­do­res, e no entan­to vive falan­do o san­to nome de Cris­to sem nenhum constrangimento.

A gran­de ques­tão é: quem está usan­do o nome de Jesus? Havia uns doi­dos filhos de um sumo sacer­do­te que viram Pau­lo expul­san­do demô­ni­os, e mais do que isso, ouvi­ram Pau­lo falan­do algu­ma coi­sa “em nome de Jesus”, e per­ce­be­ram que toda vez que ele usa­va essas pala­vras os bichos saíam cor­ren­do e homens e mulhe­res esti­ra­dos no chão recu­pe­ra­vam a cons­ci­ên­cia, a saú­de, a boa fisi­o­no­mia, a voz vol­ta­va ao nor­mal. Então, aque­les pobres dia­bos ima­gi­na­ram que bas­ta­va reci­tar a fór­mu­la “em nome de Jesus” e tudo se resol­ve­ria; oxa­lá fica­ri­am até famo­sos e ganha­ri­am um bom dinhei­ro como exor­cis­tas ambu­lan­tes. Quan­do ten­ta­ram apli­car a fór­mu­la mila­gro­sa num ende­mo­ni­nha­do, o espí­ri­to malig­no lhes res­pon­deu: “Conhe­ço a Jesus e sei quem é Pau­lo; mas vós quem sois?” (At 19.15). Ora, aque­les demô­ni­os, habi­tan­tes do mun­do espi­ri­tu­al, obvi­a­men­te conhe­ci­am Jesus e sabi­am mui­to bem quem era Pau­lo, pois o após­to­lo cer­ta­men­te os inco­mo­da­va com suas ora­ções, com sua pre­sen­ça e com sua ina­ba­lá­vel con­fi­an­ça em Deus. Mas aque­les tais, quem eram eles?

Ago­ra vou falar uma coi­sa que pode pare­cer absur­da: há uma gale­ria de demô­ni­os obser­van­do os cris­tãos no seu dia a dia, e cer­ta­men­te eles conhe­cem os cren­tes meia-boca, os cren­tes dis­far­ça­dos, os cren­tes de fim-de-sema­na, os cren­tes fáceis de sedu­zir com uma mera “ten­ta­ção­zi­nha”, os cren­tes que não oram nada e falam que oram… sim, todos esses são moti­vos de riso e escár­nio para eles. Em con­tra­par­ti­da eles tam­bém sabem que há os sim­ples e fiéis que são conhe­ci­dos e ama­dos por Deus – estes têm uma “má fama” ter­rí­vel entre os demô­ni­os. Que coi­sa inte­res­san­te, não é? Ser conhe­ci­do de Deus e ser temi­do no infer­no é sinal de que você leva a sério sua fé.

É peri­go­so usar o nome de Jesus quan­do não se tem inti­mi­da­de com Ele, quan­do não se obe­de­ce à Sua von­ta­de. É uma ofen­sa aos céus. Ago­ra, é tre­men­da­men­te agra­dá­vel a Deus quan­do Ele ouve de nós: “per­doa-me Senhor”, “tem mise­ri­cór­dia de mim, Jesus”, “entre­go a minha vida a Ti, ó Pai”, “Sal­va-me Jesus”. Sim, o nome de Jesus é dig­no de toda reve­rên­cia, toda hon­ra, toda sub­mis­são. Para esses, esse nome tem poder.

Pr. Daniel Rocha

Pr. Dani­el Rocha

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