Natal, uma história que a Disney não contou

Quan­do lemos nos Evan­ge­lhos o rela­to do nas­ci­men­to de Cris­to, che­ga­mos facil­men­te à con­clu­são de que essa é uma his­tó­ria espe­ta­cu­lar! A gene­a­lo­gia de Jesus já nos indi­ca o quão impro­vá­vel seria um rei nas­cer daque­la famí­lia, que tinha na sua linha­gem uma pros­ti­tu­ta, um assas­si­no e diver­sos desconhecidos.

Deus esco­lhe uma jovem mui­to sim­ples e sem nenhu­ma expres­são, do pon­to de vis­ta soci­al, para ser a mãe de Seu Filho. Seu noi­vo des­co­bre que ela está grá­vi­da, mas acei­ta a situ­a­ção. Eles têm de fazer uma lon­ga e difí­cil via­jem para uma cida­de­zi­nha dis­tan­te. Che­gan­do lá, des­co­brem que não há um lugar ade­qua­do para o par­to. Após o nas­ci­men­to, ain­da têm de fugir para o Egito.

Uma his­tó­ria impro­vá­vel e espe­ta­cu­lar! Por isso, Maria, em seu diá­lo­go com o anjo Gabri­el, ao rece­ber a notí­cia de que seria mãe do Filho de Deus, decla­rou: “Para Deus não have­rá impos­sí­veis”. Foi daí que tira­mos a fra­se que gos­ta­mos tan­to de afir­mar: o nos­so Deus é o Deus do impossível!

Sim, o nas­ci­men­to de Jesus pare­ce algo impos­sí­vel de ter ocor­ri­do. Por isso, requer de nós fé para crer­mos que tudo aqui­lo acon­te­ceu de fato. Mui­tas vezes, lem­bra­mos e con­ta­mos a his­tó­ria do Natal como se fos­se um con­to da Dis­ney, uma his­tó­ria boni­ti­nha, cheia de efei­tos espe­ci­ais e, no fim, uma bela lição de moral. No fun­do, não leva­mos a sério o que está rela­ta­do nos Evan­ge­lhos e dize­mos para nós mes­mos: “Ah, não foi bem assim”. Pen­sa­mos des­se modo por­que não temos fé sufi­ci­en­te para crer que Deus faz coi­sas impossíveis.

Pois é: Maria casou grá­vi­da, o filho não era do noi­vo, ela não fez pré-natal e Jesus não nas­ceu na Pro Matre. Deus fez des­sa manei­ra e é nis­so que deve­mos crer para que tenha­mos cla­re­za de que é obra divi­na e não con­ta nem depen­de da raci­o­na­li­da­de e lógi­ca huma­nas. Deus fez tudo de uma manei­ra espe­ta­cu­lar, impos­sí­vel aos nos­sos olhos, para que não res­tas­se dúvi­da de que Jesus era o Messias.

Que o Natal não se tor­ne ape­nas uma his­to­ri­nha da Dis­ney, pois, na ver­da­de, é Deus mudan­do a his­tó­ria da huma­ni­da­de e nos dan­do a opor­tu­ni­da­de de mudar­mos a his­tó­ria da nos­sa vida.

É pre­ci­so ter fé para crer no Natal; é pre­ci­so ter fé para viver o impos­sí­vel de Deus; é pre­ci­so ter fé para agra­dar a Deus.

Pr Tiago Valentim

Pr. Tia­go Valentin

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