Integração: uma das bênçãos dos PGs

Dando sequên­cia às abor­da­gens sobre as bên­çãos que os Peque­nos Gru­pos (PGs) têm gera­do, vamos tra­tar, nes­te domin­go, da inte­gra­ção. Este é o ter­cei­ro ele­men­to essen­ci­al à vida cris­tã, o qual cul­ti­va­mos nos PGs.

Alcan­çan­do posi­ti­va­men­te as metas da comu­nhão e da evan­ge­li­za­ção, os PGs são fun­da­men­tais para a inte­gra­ção das pes­so­as que fazem par­te da nos­sa comu­ni­da­de, a par­tir de um mode­lo tran­qui­lo, ami­gá­vel e espi­ri­tu­al que a rea­li­da­de do peque­no gru­po pode e deve ofe­re­cer para cada inte­gran­te. Não só os con­vi­da­dos, fru­tos dire­ta­men­te pro­du­zi­dos pelo PG, encon­tram espa­ço de inte­gra­ção comu­ni­tá­ria, mas tam­bém os novos con­ver­ti­dos e os anti­gos cren­tes que pre­ci­sam pas­sar por um pro­ces­so de revi­ta­li­za­ção da fé e rein­te­gra­ção com a igre­ja de Jesus Cristo.

A dinâ­mi­ca pró­pria de um PG, em que o tra­ta­men­to é per­so­na­li­za­do, pela pro­xi­mi­da­de que o PG pro­por­ci­o­na, faci­li­ta essa inte­gra­ção. Con­se­gui­mos ouvir mais o indi­ví­duo, dar opor­tu­ni­da­de de expres­são, inte­ra­gir e rece­ber feed­back de um modo que a for­ma­ta­ção dos cul­tos e reu­niões no tem­plo não proporcionam.

Uma das gran­des falhas das igre­jas esta­be­le­ci­das é a inte­gra­ção do novo con­ver­ti­do: con­ver­tem-se mui­tos; inte­gram-se pou­cos! O novo con­ver­ti­do tem de esta­be­le­cer uma ver­da­dei­ra bata­lha cam­pal para furar o blo­queio das orga­ni­za­ções, cír­cu­los de ami­za­de, “pane­li­nhas” e meto­do­lo­gi­as pesa­das, den­tre outras ques­tões já pro­fun­da­men­te enrai­za­das na estru­tu­ra eclesiástica.

Se ele é tími­do e intro­ver­ti­do, essa difi­cul­da­de se maxi­mi­za de uma for­ma assom­bro­sa. E tem-se nis­so a expli­ca­ção para tão bai­xo índi­ce de per­ma­nên­cia, com­pa­ra­ti­va­men­te ao núme­ro de deci­di­dos. Os PGs aten­dem essa deman­da e aju­dam nos­sa igre­ja na inser­ção dos novos con­ver­ti­dos em sua ambi­ên­cia, prin­ci­pal­men­te do pon­to de vis­ta relacional.

O conhe­ci­men­to da estru­tu­ra, da dou­tri­na e do sis­te­ma admi­nis­tra­ti­vo e a inte­ra­ção com os minis­té­ri­os se con­quis­tam com o tem­po, sem a pres­são da urgên­cia afe­ti­va do indi­ví­duo. Rela­ci­o­na­men­to, toda­via, não se pode adi­ar. O indi­ví­duo que bus­ca a igre­ja, que par­te para uma expe­ri­ên­cia reli­gi­o­sa em sua vida, tem neces­si­da­des vitais que pre­ci­sam ser satis­fei­tas de ime­di­a­to. Os PGs auxi­li­am nos­sa igre­ja, pro­ven­do essa inte­gra­ção em cur­to prazo.

Que o Pai nos aben­çoe sem­pre e que sai­ba­mos cum­prir a tare­fa da inte­gra­ção e da con­so­li­da­ção, sen­do dis­cí­pu­los coo­pe­ra­do­res do Rei­no e fazen­do a nos­sa par­te para que os que estão na igre­ja, mas não fazem par­te dela, e os novos con­ver­ti­dos encon­trem aco­lhi­da e acon­che­go em nos­so ambi­en­te comunitário.

Que os nos­sos PGs sejam luga­res em que se pos­sa sen­tir o fluir do Espí­ri­to em nos­sos cora­ções e em nos­sas vidas. Que o ver­da­dei­ro sen­ti­do da famí­lia cris­tã se faça pre­sen­te ain­da mais entre nós e por meio de cada um de nós. Que o Senhor assim nos pre­pa­re e capacite!

Pr Tiago Valentim

Do ami­go e pastor,
Pr. Tia­go Valentin

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